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Goiânia – As forças de Segurança Pública de Goiás (SSPGO) deram início nesta segunda-feira (21/8) à Operação Shamar, que visa combater a violência doméstica familiar contra a mulher e o feminicídio. Integram a operação a Polícia Militar de Goiás (PMGO), o Corpo de Bombeiros (CBMGO) a Polícia Civil de Goiás (PCGO) e a Guarda Civil Metropolitana (GCM) de Goiânia.
A operação foi articulada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ministério das Mulheres e Secretaria Nacional de Segurança Pública. A operação ganha esse nome “Shamar” devido à origem hebraica da palavra, que significa ato de guardar, vigiar ou proteger.
O objetivo da operação é conscientizar a sociedade, quanto à prevenção à violência contra a mulher, através de mobilização social e instituição de medidas para coibir todas as formas de violência contra a mulher, além de fomentar denúncias. Por meio da força-tarefa, de ações preventivas e repressivas das forças policias estaduais, distritais. O propósito é buscar a efetiva proteção desse grupo vulnerável.
“O objetivo garantir que nenhuma mulher do Estado de Goiás seja vítima de violência: seja ela física, sexual, moral. Temos o empenho de todas as nossas forças seguranças em âmbito estadual, da guarda municipal e de forças de segurança em âmbito federal”, disse o superintendente de Ações e Operações Integradas da SSP, coronel Evenir da Silva Franco Júnior.
A Polícia Civil também reforçará suas ações. “Nosso trabalho é fortalecer a integração entre as forças e intensificar o trabalho das delegacias de polícia para que a gente possa incrementar a remessa de inquéritos policiais, a conclusão das investigações e trabalhar de forma mais agregadora e acolhedora para receber a mulher que decide fazer a denúncia contra seu agressor”, diz a delegada Estadual da Mulher, Ana Elisa Gomes Martins.
O Corpo de Bombeiros capacitou 50 militares para que possam dar palestras em escolas: “Estamos nos preparando para levar para crianças e adolescentes a conscientização e a importância dessa prevenção da violência contra a mulher”, conta a Major Joyce. Além disso, os socorristas também passaram por preparação para atender os chamados: “Às vezes uma mulher liga no 193 e está pedindo uma pizza insistentemente. O bombeiro tem que tem a perspicácia de entender que ela pode estar sofrendo uma violência doméstica e não ter como falar no momento”.
Entre outras ações, o Batalhão Maria da Penha da PMGO e a patrulha Mulher Mais Segura da GCM também intensificarão suas ações para a fiscalização e acompanhamento para garantir a eficácia de medidas protetivas de urgência em Goiânia e no Estado.