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EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA

Alunos de Goiânia vão representar Goiás na Olimpíada Brasileira de Robótica

Competição será em outubro na Bahia | 17.08.23 - 19:13 Alunos de Goiânia vão representar Goiás na Olimpíada Brasileira de Robótica (foto: divulgação)
A Redação 

Goiânia
Alunos de Goiânia vão representar Goiás na Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR). A etapa estadual da competição ocorreu no último sábado (12/8), e uma escola de Ensino Fundamental da capital, venceu em três categorias, sendo duas de segundo lugar nos níveis 1 e 2 e uma de melhor design de robô. Outra equipe formada por três ex-alunas da instituição, e que atualmente estão no Ensino Médio, conquistaram o primeiro lugar e se classificaram para representar Goiás na etapa nacional. Todas as equipes são orientadas pelo mesmo professor.
 
Em 2023 a etapa estadual da OBR em Goiás superou, com o dobro de inscritos, os números de participantes em relação ao ano de 2022. Foram 124 equipes distribuídas entre os níveis 0, 1 e 2. A equipe Capibots, composta por alunos do 7º ano, conquistaram o segundo lugar no nível 1 e desbancaram 24 equipes do total de 26 que disputavam. Já a equipe Brainbots, formado por alunos do 8º ano, que venceram o segundo lugar no nível 2, deixaram para trás outras 50 equipes. 
 
No mesmo nível, se classificaram a equipe Ipêtronic (Bicampeões, 2022 e 2023), formada por ex-alunas Lassale que conquistaram o 1º lugar. Das equipes que ficaram em segundo lugar, apenas a Brainbots tem a chance de disputar a nacional, caso Goiás seja contemplado com as cotas não alcançadas pelos outros estados, uma vez que na regra, o professor orientador só pode representar uma equipe.
 
Para o professor Walisson Águas, responsável pelas equipes, inclusive a equipe campeã, e responsável pelas aulas de programação e robótica no Colégio Lassale há sete anos, participar de competições como a OBR é um estímulo para os alunos aplicarem conhecimentos teóricos, na prática, e compartilhem experiências entre si.
 
Walisson explica que todos os estados têm direito a vagas para cada um dos dois níveis na Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) Nacional. No entanto, a participação de equipes varia entre os estados. Dessa forma, os estados com maior número de equipes participando das etapas estaduais podem ganhar vagas adicionais.
 
“Estamos confiantes de poder levar a equipe Capibots do Lassale para a etapa nacional, porque este ano superamos a quantidade de equipes participando. Mas só saberemos em setembro quando as competições finalizarem nos outros estados”, avalia.
 
Integrante da equipe Brainbots, Gabriel Cavalcante é aluno do 8º ano e avalia que esperava uma classificação para as finais, já que juntamente com os colegas de equipe, se dedicaram para a competição. “Mas reconheço que a OBR foi um lugar onde nos ajudamos e torcemos uns pelos outros, sem o olhar de rivais”, declara. A equipe de André não deve ter uma chance de disputar a etapa final, uma vez que o mesmo professor já representa a equipe vencedora do 1º lugar.
 
Para Ricardo Franco, professor do Instituto de Informática da Universidade Federal de Goiás e representante da OBR no estado, a competição é uma iniciação dos alunos no estudo da robótica, oportunizando o aprendizado de conteúdos que não aprendem normalmente no ensino médio. 
 
“Em especial os conteúdos ligados a cursos de tecnologia. Eles aprendem a resolver problemas, a trabalhar em equipe, desenvolver o papel de líder, a programar, dentre outras características, preparando-os para realizarem um curso superior e, futuramente, o mercado de trabalho”, explica Ricardo.
 
A competição 
Alunos do ensino fundamental e médio de escolas públicas e particulares participaram durante todo o dia de sábado (12/8) da etapa estadual da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR). Esse ano, das 126 equipes que participaram, 78 competiram, 22 foram premiadas e duas selecionadas para a etapa nacional, que ocorre entre os dias 2 e 12 de outubro.  
 
De acordo com Ricardo Franco, em 2023, ocorreram algumas mudanças nas regras das arenas, refletindo-se nas arenas da OBR Goiás com pistas mais complexas em relação ao ano anterior, construídas com ladrilhos de 30cm x 30cm, em contrapartida, às placas de 90cm x 90cm utilizadas anteriormente. 
 
“Essa alteração trouxe desafios adicionais para a movimentação do robô, uma vez que as junções dos ladrilhos não são uniformes, podendo apresentar pequenos desníveis que o robô precisa superar. Além disso, houve um aumento no número de equipes participantes em ambos os níveis, o que contribuiu para elevar o nível de competição entre os participantes e no geral”, destaca.
 
Ricardo explica que o primeiro colocado na etapa estadual, níveis 1 e 2, estão garantidos na etapa nacional que ocorre em Salvador (BA) em outubro. O professor ressalta que os resultados deste ano elevaram o nível do Estado na competição, e mais escolas estão inserindo aula de robótica na rotina e treinando equipes para competirem.

Comentários

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  • 08.09.2023 22:26 PRISCILLA DRASCHI REZENDE

    Falaram do 2o lugar, e o 1o lugar? Ipetronic? Não merece nem uma citaçao? Que pena sr jornalista. Sr "professor ".

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