A Redação
Goiânia - O custo da construção civil aumentou em Goiânia. Entre as causas para isso, estão o aumento dos custos de material e mão de obra, o que afeta a eficiência das construtoras, a viabilidade econômica de novos empreendimentos e o preço final dos produtos. Afinal, o orçamento é parte fundamental do equilíbrio econômico financeiro de um projeto.
O Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (SINAPI), divulgou o preço médio do metro quadrado da construção civil em Goiânia, no mês de março de 2023, que chegou a R$ 1.687,75.
O custo do metro quadrado é dividido em dois fatores: mão de obra e materiais. Desse total, R$ 1.029,26 são relativos aos materiais. Já a parcela da mão de obra no montante é de R$ 658,49.
Segundo Diego Amaral, advogado especialista em direito imobiliário e diretor da Comissão de Direito Imobiliário do Conselho Federal da OAB, os fatores do aumento de custo da construção são em razão da pandemia, “Depois naturalmente a guerra na Ucrânia que atrapalhou que houvesse a importação dos materiais, que fazem com que haja o aumento de custo de construção. E acaba que o empreendedor tem que repassar esse custo ao consumidor”, explica.
Com base nos dados mais recentes, essas são as médias das regiões brasileiras, em ordem decrescente
Sul: R$ 1.772,25
Sudeste: R$ 1.741,96
Centro-Oeste: R$ 1.727,96
Norte: R$ 1.726,36
Nordeste: R$ 1.569,86
“O aumento dos custos influencia quem vai comprar um imóvel, que faz com que aumente o valor do metro quadrado na cidade, naturalmente com o aumento do metro quadrado em determinadas regiões, também se aumenta a locação naquele determinado local”, destaca o advogado.
Custo do metro quadrado de construção
O custo por metro quadrado da construção civil é calculado pelo Sistema Nacional de Pesquisas e Índices da Construção Civil (SINAPI) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em cooperação com a Caixa Econômica Federal. Portanto, os dados coletados por uma entidade têm abrangência nacional e podem ser filtrados por região.
Além do tipo de projeto (por exemplo, residencial, popular, residencial ou comercial), o IBGE também leva em consideração fatores como padrões de construção (alta, normal, baixa e mínima).
(Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)
