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ENSINO SUPERIOR

Projeto da UFG recebe honraria da Marinha do Brasil

Um robô expedicionário foi desenvolvido | 17.04.23 - 18:30 Projeto da UFG recebe honraria da Marinha do Brasil Professor Sólon Bevilácqua e a Reitora Angelita Lima receberam a honraria em Brasília, no dia 13 de abril (Fotos: Arquivo do pesquisador)
A Redação 

Goiânia - 
A Universidade Federal de Goiás recebeu uma homenagem do 7º Distrito Naval da Marinha do Brasil. A cerimônia, alusiva ao Dia do Corpo de Engenheiros Navais da Marinha, concedeu a honraria aos responsáveis pelo acordo de cooperação com a Marinha do Brasil, por meio do Centro Tecnológico do Corpo de Fuzileiros Navais (CtecCFN). Mérito se deve ao desenvolvimento de um robô expedicionário em parceria com a instituição. A homenagem foi realizana na última semana. 

A parceria das duas instituições visa desenvolver um dispositivo robótico (ROV), guiado de forma remota e denominado Robô Expedicionário (RE). Para receber o diploma esteve presente na cerimônia a Reitora da Universidade Federal de Goiás, Angelita Pereira de Lima e o professor da Faculdade de Ciência e Tecnologia da UFG, Sólon Bevilácqua.

 
 
O robô deve ser um equipamento pequeno de 20 cm e 5 kg, capaz de ser levado em uma mochila e com o objetivo de auxiliar na inspeção visual e sonora em locais de difícil acesso como favelas, locais de desabamentos ou com contaminação. Ele faz uma varredura do local por meio de imagens transmitidas remotamente. O projeto está sendo coordenado pelo professor da Faculdade de Ciência e Tecnologia da UFG, Sólon Bevilacqua e tem a participação dos estudantes da Engenharia da Computação Joyce Cardoso de Araújo, Guilherme Galindo, Luis Fernando Ferreira, Vinicius Souza e o estudante de Engenharia Elétrica, Caio Pantaleão Simiema Cavalcante. Eles são os responsáveis pela produção do protótipo.
 

Projeto teve início em 2022 e segue até 2024
 
O uso do robô expedicionário pode ser variado como em expedições com perigos radiológicos ou de toxicidade para explosões potenciais. A pesquisa, que cria robôs teleoperados para exploração, pode gerar equipamentos para eliminação de munições explosivas (EOD) e para trabalhos de engenharia subaquática, telepresença, operações de resgate e negociação em sequestros. O projeto teve início em 2022 e deve ser entregue em 2024. 

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