Jales Naves
Especial para o jornal A Redação
Goiânia - Os coordenadores do Projeto “Goiás +300” estiveram na manhã desta quarta-feira (15/3), na Universidade Federal de Goiás, quando foram recebidos pela reitora Angelita Pereira de Lima e entregaram à instituição os três primeiros livros da coleção, que deve reunir 18 publicações.
A comitiva que realizou a entrega foi formada pelo presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás, Jales Mendonça, e o presidente do Instituto Cultural e Educacional Bernardo Élis para os Povos do Cerrado, Nilson Jaime. Os dois estão à frente do Projeto “Goiás +300”, cujas três primeiras obras tratam dos temas: Memória e Patrimônio, Geografia e História.
Na ocasião, eles explicaram que esse não é um projeto comemorativo, “mas um chamado à reflexão e à ressignificação”, em que “a sociedade goiana é desafiada a ensimesmar-se de suas origens indígenas, afro, mameluco-bandeirante e ibérica, apropriando-se dos elementos étnicos e antropológicos herdados aos povos originários e africanos, sem olvidar da compensação devida pelo enorme passivo social que Goiás tem com as populações indígenas e quilombolas que aqui vivem”.
A ideia é que a história de Goiás possa ser compreendida em sua totalidade, sendo ressignificada. De acordo com os coordenadores, o nome “Goiás +300” faz uma alusão ao período de colonização e também evidencia que a história do estado “é bem mais antiga”.
Estavam acompanhados do professor Othaniel Alcântara Júnior, da Escola de Música e Artes Cênicas da UFG e membro do Icebe, representando os autores dos livros.