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Suspensa

Agrodefesa orienta pecuaristas depois da retirada da vacina contra aftosa

Plano de metas foi apresentado | 24.02.23 - 19:14 Agrodefesa orienta pecuaristas depois da retirada da vacina contra aftosa (Foto: Agrodefesa)
A Redação 

Goiânia -
 A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) intensifica as ações de educação sanitária e orientação aos pecuaristas para os cuidados que precisam ser tomados a partir de agora, em decorrência da retirada da vacina contra febre aftosa. Nesta sexta-feira (24/2), em evento realizado na sede da Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura, o gerente de Sanidade Animal da Agência, Antônio do Amaral Leal, fez palestra sobre o tema, ocasião em que reforçou a importância da vigilância sanitária.
 
“A vacina contra aftosa está suspensa e não precisamos fazer mais nada?” Indagou Antônio Leal, para responder que a conjugação de esforços do poder público, por meio dos órgãos ligados ao segmento agropecuário, e dos pecuaristas, em especial de suas entidades representativas, é que vai garantir com que Goiás fique livre de aftosa, sem vacinação, e com reconhecimento internacional pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). 
 
Plano de Metas
Antônio Leal mostrou aos pecuaristas o Plano de Metas da Agrodefesa para os próximos meses, além das medidas já adotadas anteriormente para chegar ao ponto de retirada da vacina. Uma das metas é a vigilância ativa baseada em risco, que já vem sendo executada desde 2022, que estabelece a inspeção e/ou vistoria em duas a cinco propriedades por município a cada mês.
 
O Plano também define quatro fiscalizações mensais das revendas de produtos agropecuários nos meses de maio e novembro (quando eram realizadas as etapas de vacinação) e uma fiscalização mensal nos demais meses do ano. Também haverá fiscalização em 60% dos eventos pecuários.
 
Outras medidas de suma importância são o atendimento de 100% das notificações que forem eventualmente apresentadas pelos criadores em período inferior a 12 horas após a comunicação; e a obrigatoriedade de declaração de rebanho a cada seis meses (maio e novembro), por todas as propriedades do Estado. E ainda a vacinação obrigatória contra a raiva dos herbívoros em 118 municípios considerados de alto risco para a doença, sempre nos meses de maio e novembro.
 
Ainda no evento organizado pela Associação Goiana de Criadores de Zebu (AGCZ), o representante da Agrodefesa discorreu sobre todo o Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PE-PNEFA), mostrou as etapas que já foram cumpridas, ressaltando que agora o Estado está na fase de retirada da vacina. O passo seguinte será o reconhecimento de zona livre de aftosa sem vacinação pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e posteriormente, após 24 meses de retirada da vacina, solicitação à OMSA de reconhecimento internacional. 
 
Também da Agrodefesa, estiveram presentes no evento da AGCZ, o diretor de Defesa Agropecuária, Sérgio Paulo Coelho; e os assessores técnicos da Diretoria, Ramon Rizzo Vasques e Cícero Lopes Coelho. A programação contou também com palestra proferida pelo representante do Fundo para o Desenvolvimento da Pecuária em Goiás (Fundepec), Uacir Bernardes, e outras atividades.
 
Desafios para garantir o status de livre de aftosa sem vacinação
. Aumentar a vigilância passiva, ou seja, notificação pelos criadores, de suspeita de doenças em suínos, bovinos, bubalinos, caprinos e ovinos (o que pode ser feito clicando no item ‘Notificação de Suspeita de Doenças’ na capa do site da Agrodefesa
. Corrigir deficiências encontradas nas Unidades Veterinárias Locais (UVLs) da Agrodefesa, visando fortalecer suas estruturas físicas, de recursos humanos e comunicação, compatibilizando-as com as demandas locais e nova condição sanitária almejada
. Aumentar a vigilância ativa preexistente e intensificar as ações de controle de trânsito de animais no Estado
. Direcionar as vigilâncias por amostragem baseada em risco
. Integrar os serviços de inspeção (SIF, SIE e SIM) com a saúde animal para aumento da sensibilidade do Serviço Veterinário Oficial na detecção de doenças
. Promover a mudança da condição sanitária de todas as Unidades da Federação que integram o Bloco IV do PNEFA (Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Distrito Federal, Bahia, Rio de Janeiro e Sergipe)
. Garantir a declaração semestral de rebanho
. Ampliar a rastreabilidade/identificação individual de animais
. Preparar o Estado continuamente para qualquer emergência sanitária

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