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Em Goiânia

Clínica diz que reação que pode ter causado morte de psicóloga é raríssima

Bruna Nunes morreu no dia 21/12 | 28.12.22 - 10:29 Clínica diz que reação que pode ter causado morte de psicóloga é raríssima (Foto: reprodução/Instagram)José Abrão
 
Goiânia – A clínica onde a psicóloga Bruna Nunes de Faria morreu no dia 21 de dezembro divulgou uma nota oficial lamentando a morte da jovem e explicando que a reação que ela pode ter sofrido ao contraste para fazer uma ressonância magnética é extremamente rara. “O contraste para exames de imagem utilizado em Bruna é um medicamento seguro, tendo reações graves em menos de 0,01% dos pacientes”, informa o texto.
 
“Qualquer perda humana é irreparável e a equipe do CDI lamenta a fatalidade que aconteceu (...). Nossas prioridades máximas são a segurança de nossos pacientes e a qualidade no atendimento”, diz a nota.
 
Apesar da suspeita de que a morte possa ter sido causada por uma reação ao contraste, o laudo que vai determinar a causa da fatalidade só deve ficar pronto na próxima semana.
 
O caso
Bruna, de 27 anos, havia sofrido dois acidentes vasculares cerebrais (AVC) e fazia uma bateria de exames para descobrir a causa. No dia 21, ela estava na clínica para fazer uma ressonância magnética e passou mal após receber o contraste para a realização do exame.
 
A psicóloga começou a sentir falta de ar cerca de 30 minutos depois da aplicação, morrendo cerca de 40 minutos mais tarde. Após sofrer uma parada cardíaca, as equipes da unidade de saúde chegaram a tentar reanimá-la duas vezes, mas ela não reagiu.
 
Confira a nota completa da clínica abaixo:
 
Nota oficial - CDI
 
Qualquer perda humana é irreparável e a equipe do CDI lamenta a fatalidade que aconteceu com Bruna Nunes de Faria em nossas dependências, na última quarta-feira (21).
 
Nossas prioridades máximas são a segurança de nossos pacientes e a qualidade no atendimento.
 
O contraste para exames de imagem utilizado em Bruna é um medicamento seguro, tendo reações graves em menos de 0,01% dos pacientes.
 
Bruna recebeu todos os cuidados médicos tanto durante a preparação para o exame quanto para a situação de emergência, sendo atendida por uma equipe completa de profissionais de saúde, composta por cardiologista, radiologista, enfermeiros e técnicos.
 
O procedimento de socorro foi realizado por nossa equipe interna, extremamente capacitada e treinada para tais situações, que, concomitantemente, acionou a equipe de UTI externa.
 
A nossa clínica possui equipamentos de última geração, tanto para a realização de exames quanto para atendimento em casos de emergência. No momento necessário, todos estavam à disposição e foram utilizados pela equipe.
 
Esta nota visa informar que a equipe CDI aguarda o resultado do laudo que vai determinar a causa da fatalidade e, também, transmitir os nossos sinceros sentimentos e solidariedade com os familiares e amigos de Bruna, seguindo à disposição.

Separação judicial
O conjunto de clínicas onde Bruna foi atendida passa há dois anos por uma separação na Justiça entre dois grupos e seus sócios. Os médicos Luiz Rassi Júnior e Colandy Nunes Dourado esclarecem que o incidente não aconteceu na unidade gerida por eles e também se solidarizaram com a família de Bruna. Veja a nota abaixo:

NOTA DE ESCLARECIMENTO – CDI
 
As Clínicas CDI, sob a coordenação do Dr. Luiz Rassi Júnior e Dra. Colandy Nunes Dourado, vêm a público esclarecer:
 
É com muita tristeza que recebemos a notícia da morte da jovem Bruna Nunes de Faria, paciente que realizava exame de ressonância magnética. Tal fato nos leva ao dever e obrigação de prestar esclarecimentos aos nossos clientes, corpo clínico, colaboradores, médicos e sociedade em geral.
 
Há dois grupos distintos operando sob o nome CDI. Um, o nosso – Dr. Luiz Rassi e Dra. Colandy Nunes Dourado -, com as Clínicas CDI Diagnósticos em Cardiologia; CDI Diagnósticos Angiotomográficos e Nuclear CDI. E, outro, sob a responsabilidade do Dr. Ary Monteiro Daher do Espírito Santo e Sra. Adriana Maria de Oliveira Guimarães Monteiro. Os grupos estão em fase final de separação judicial.
 
O processo judicial, iniciado há mais de 02 anos, se deu em virtude de divergências de valores e princípios éticos no exercício da Medicina. As clínicas sempre funcionaram de forma separada, apesar de estarem localizadas no mesmo endereço, realizando exames distintos, com equipamentos distintos, médicos e colaboradores também distintos.
 
O exame da paciente Bruna Nunes de Faria, com fatídico e lamentável desfecho, foi realizado pela Clínica cujo responsável técnico é o Dr. Ary Monteiro Daher do Espírito Santo, que se chama Centro de Diagnóstico por Imagem Portugal, o qual tem se identificado como CDI Radiologia.
 
Informamos também que o processo de separação dos imóveis está em curso, a fim de que a população em geral possa diferenciar ainda mais as Clínicas, ao buscar e escolher livremente atendimento para diagnósticos médicos.
 
Por fim, nos solidarizamos com a família e amigos de Bruna Nunes de Faria, lamentamos profundamente sua morte e esperamos que a causa do óbito seja esclarecida de forma rápida e efetiva, com apuração pelos órgãos competentes.
 
Goiânia, 23 de dezembro de 2022
 
Dr. Luiz Rassi Júnior (CRM/GO 3857) e Dra. Colandy Nunes Dourado (CRM/GO 7210)



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