A Redação
Goiânia - O professor e pesquisador do Instituto de Química da Universidade Federal de Goiás (IQ/UFG), Boniek Gontijo Vaz, foi homenageado com a inclusão do seu nome na lista internacional “
Top 40 Under 40 Power 2022”, da revista “The Analytical Scientist”. Ao todo, representantes de 12 países figuram na lista dos 40 cientistas abaixo dos 40 anos, dos quais 28 são homens e 12 são mulheres.
Para a “The Analytical Scientist”, os pesquisadores que estão nesta lista representam uma esperança de responder a grandes problemas do presente e do futuro. No primeiro grupo estão a pandemia de covid-19, a guerra na Ucrânia, que tem aumentado a inflação, e a crise de energia. Como questões de longo prazo, a publicação menciona as mudanças climáticas e o envelhecimento da população.
Boniek, que está com 36 anos, falou ao Portal UFG sobre a importância de ser o único cientista que atua no Brasil a ser homenageado. “Trata-se, sem sombra de dúvidas, de um grande reconhecimento para ciência desenvolvida na UFG. A lista reconhece pesquisadores emergentes de todo o mundo na área de ciências analíticas. A UFG é a única representante da América Latina na lista, já que a maior parte dos pesquisadores reconhecidos é de instituições do eixo EUA-Europa”, comentou.
Na opinião do cientista, “a ciência brasileira é resiliente e fantástica”. “Mesmo com todas as intempéries, mostramos uma grande força. Temos que acreditar sempre para transformar o País pela educação e ciência”, completou.
A revista não informa a nacionalidade dos eleitos, mas traz uma entrevista com cada um na qual informa a que instituição estão profissionalmente vinculados. A grande maioria é ligada a universidades, mas nos Estados Unidos (EUA), que teve o maior número de cientistas indicados (11 homens e 7 mulheres), há também profissionais do governo federal e de empresas.
Os demais países são Holanda (3 homens e 2 mulheres), Itália (2 mulheres e 1 homem), Alemanha, Áustria, Bélgica, Canadá e Reino Unido que emplacaram 2 homens, cada. Há 1 cientista homenageado da Austrália e 1 da China. Dois países do hemisfério sul figuram entre os cientistas de renome internacional, 1 da África do Sul e 1 do Brasil.