A Redação
Goiânia - O Governo de Goiás vai investir R$ 2 milhões no Parque Tecnológico Samambaia, espaço da Universidade Federal de Goiás (UFG) que apoia empresas voltadas ao desenvolvimento de produtos, processos ou serviços inovadores. A destinação dos recursos foi aprovada em chamada pública aberta pelo Ministério de Ciência e Tecnologia (MCTI). O parque atende, atualmente, oito empreendimentos de diversos ramos.
A instalação dos parques tecnológicos é uma parceria do Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento e Inovação (Sedi), com as universidades federais do Estado. Os espaços têm a missão de estimular o desenvolvimento científico, por meio da cultura da inovação e da competitividade industrial.
O titular da Sedi, Marcio Cesar Pereira, afirma que o investimento será determinante para a ampliação do parque tecnológico no Estado. “Nosso objetivo é fomentar o desenvolvimento econômico e os parques têm papel fundamental no apoio aos projetos de tecnologia, que resultarão em inovação e novos empreendimentos, fortalecendo nossa economia”, destaca.
Segundo o presidente da Fapeg, Robson Domingos Vieira, parte do montante, R$ 1 milhão, será utilizado para a implementação de bolsas para a equipe executora do projeto e a outra metade será direcionada à aquisição de equipamentos e mobiliário. “A proposta aprovada está integrada às finalidades da fundação ao contribuir para o desenvolvimento de Goiás, já que ajuda a criar um cenário atrativo para empresas de base tecnológica e profissionais qualificados”, afirma.
“O parque fortalece a cultura empreendedora, o avanço científico e tecnológico e a inovação. Esta chamada pública é uma forma de incentivar a competitividade e a interação entre empresas e Instituições Científicas e Tecnológicas (ICT), bem como promover o desenvolvimento de ecossistemas de inovação e da sociedade”, explica o diretor científico e de inovação da Fapeg, Marcos Fernando Arriel.
O Parque Tecnológico da UFG possui 179 mil metros quadrados e está localizado em Goiânia. As empresas atendidas atuam principalmente nos segmentos de agronegócio, alimentos, biotecnologia, construção civil, energias renováveis, fármacos, mineração e tecnologia da informação e comunicação. Além dos R$ 2 milhões em recursos do Governo de Goiás, a estrutura também será beneficiada com R$ 15 milhões via Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do MCTI.