A Redação
Goiânia - Iniciado nesta segunda-feira (13/6) em Goiânia após três adiamentos, o júri popular dos acusados do assassinato do radialista e cronista esportivo Valério Luiz deve durar três dias. O crime foi registrado no dia 5 de julho de 2012, quando a vítima, conhecida por comentários críticos e diretos, deixava a rádio onde trabalhava, também na capital goiana.
Valério Luiz (Foto: divulgação)
Cinco pessoas são acusadas de envolvimento no crime: o açougueiro Marcos Vinícius Pereira Xavier; o cabo Ademar Figueiredo Aguiar Filho e o sargento reformado Djalma Gomes da Silva, ambos da Polícia Militar; além de Maurício Borges Sampaio, ex-cartorário e ex-presidente do Atlético Clube Goianiense, suposto mandante do assassinato, e Urbano de Carvalho Malta, que era seu funcionário.
Vítima foi morta quando saída do trabalho (Foto: Randes Nunes/A Redação/arquivo)
O juiz Lourival Machado preside o julgamento. Estão previstos os depoimentos de 30 testemunhas.
O julgamento do caso foi adiado pela primeira vez em junho de 2020, por causa da pandemia de covid-19. Depois, em março deste ano, quando o advogado de Maurício Sampaio deixou a defesa às vésperas. Já em maio, a nova defesa do acusado de ser o mandante do crime deixou o plenário por alegar imparcialidade do juiz.