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Entrevista Exclusiva

Marconi garante que conversa com Mendanha continua: "Muita coisa nos une"

Em possível composição, tucano buscará Senado | 25.03.22 - 15:35 Marconi garante que conversa com Mendanha continua: "Muita coisa nos une" Ex-governador de Goiás, Marconi Perillo em entrevista exclusiva ao AR. (Foto: Letícia Coqueiro)

Théo Mariano

Goiânia -
Em seu escritório político, localizado em Goiânia, onde recebeu nesta sexta-feira (25/3) a equipe do jornal A Redação para entrevista exclusiva, o ex-governador Marconi Perillo (PSDB) foi enfático ao tratar de sua relação com o prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (sem partido): "Muita coisa nos une. O Gustavo é um democrata, foi eleito com votação muito expressiva (...), uma liderança nova e com quem eu já converso há muito tempo".

Nos bastidores, corria a ideia de que a relação de ambos estaria estremecida após a articulação de Mendanha para conseguir apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL) à sua candidatura ao Governo de Goiás. "Quero deixar claro: as articulações nacionais são diferentes das estaduais. Não vejo como interferência", avaliou Marconi sobre o cenário. 

Apesar de manter o discurso de que ainda não bateu o martelo sobre concorrer ou não a algum cargo eletivo nas eleições deste ano, o ex-governador de Goiás assegurou ao jornal A Redação que, caso componha a chapa majoritária de Gustavo Mendanha, buscará uma vaga no Senado Federal. Em uma semana de transição, na qual deixa o Estado de São Paulo, onde passou os últimos anos em razão dos compromissos profissionais, para voltar definitivamente a Goiás, o ex-governador intensifica cada vez mais sua agenda de compromissos políticos no território goiano.


Ex-governador Marconi Perillo em entrevista exclusiva ao jornal A Redação. (Foto: Letícia Coqueiro)

Ainda assim, Marconi garante que Mendanha não é a única liderança política com quem tem dialogado. "Converso muito com o professor Wolmir Amado, que foi reitor da PUC Goiás enquanto eu era governador do Estado, e tenho disposição para falar com outros nomes que pretendam lançar candidaturas em oposição ao governo em exercício", afirma. Para Marconi, há uma "incoerência" na gestão atual "entre o discurso e a prática".

Cauteloso e com um discurso que aparenta ser, sobretudo, de mentor para um projeto político antagônico à base governista, Marconi pretende esperar até junho para bater o martelo acerca de qual cargo deverá buscar e entende que, neste momento, o jogo de interesses entra no campo. "É um xadrez muito complicado, e claro que um prefeito de um município não tem as mesmas armas para competir [na atração de apoiadores] como quem tem um governo de Estado", pondera.

Recentemente, o Podemos deixou o grupo de Mendanha e anunciou apoio ao governador Ronaldo Caiado (União Brasil). O acordo pode culminar na indicação de um nome ligado à sigla para o comando do Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO). O desembarque do Podemos também foi atribuído à articulação de Mendanha com o presidente Jair Bolsonaro.

Internamente, no PSDB, Marconi atua também em prol de candidaturas femininas. Segundo o ex-governador, o foco do partido é trazer mulheres que assumam os cargos e atuem com "impacto" nos ambientes para os quais forem eleitas. Além da deputada estadual Lêda Borges e da vereadora Aava Santiago, os tucanos também articulam uma possível volta de Dra. Cristina para disputar a Câmara dos Deputados. "O PSDB é uma legenda de vanguarda que busca a participação feminina e quer abrir espaço para todas as minorias", completa.

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