Jales Naves
Especial para o AR
Goiânia - A pianista, flautista e pesquisadora Andréa Luísa Teixeira, destacada recentemente como personalidade dentre os nove países que falam a língua portuguesa para receber o Prêmio Gala da Lusofonia da área de Música, em sua quinta edição, acaba de obter nova conquista: foi eleita para a Cadeira nº 40 da Academia Feminina de Letras e Artes de Goiás (AFLAG), que tem como patrona Zilda Diniz Fontes e, segunda ocupante, Nilza Diniz Silva. A posse ainda não foi marcada.
Pianista e pesquisadora da Escola de Música e Artes Cênicas da Universidade Federal de Goiás desde 1993, foi pesquisadora e coordenadora do Centro de Folclore e História Cultural do Instituto do Trópico Subúmido da Pontifícia Universidade Católica de Goiás.
Ela ganhou o Prêmio Gala de Lusofonia / Música de 2021 pelo conjunto de suas pesquisas em música folclórica, música indígena, musicologia e performances na divulgação da música e cultura luso-brasileira que realiza há mais de 25 anos, e recebeu o prêmio em Portugal no último dia 23 de outubro, em cerimônia no Auditório Ruy de Carvalho.
Sobre ela
Filha de Ana Maria Teixeira e Luiz Augusto Teixeira, é neta de Francisca Jacob de Oliveira e Lindolfo de Oliveira, e bisneta, pelo lado materno, de Ana Rosa Naves e Jacob Penaforte. Ela nasceu em Goiânia, formou-se em Piano na UFG, estudou mestrado no Rio de Janeiro, especializou-se em piano no Mozarteum - Áustria e em Musicologia na Universidade de Santiago de Compostela, e está concluindo o doutorado na Universidade Nova de Lisboa.
Idealizou o projeto Sons do Cerrado, de mapeamento das manifestações culturais do bioma cerrado e ganhou vários concursos nacionais e internacionais de piano. A convite do Marquês de Fronteira e Alorna, de Lisboa, organizou e tocou em vários concertos de música e poesia brasileira no Palácio Fronteira e Alorna.
Recebeu também a Comenda Anhanguera, do Governo do Estado de Goiás, em 2005, pela divulgação da cultura brasileira em outros países.