(Foto: Letícia Coqueiro/A Redação)
(Foto: Letícia Coqueiro/A Redação)
(Foto: Letícia Coqueiro/A Redação)
(Foto: Letícia Coqueiro/A Redação)
(Foto: Letícia Coqueiro/A Redação)
(Foto: Letícia Coqueiro/A Redação)
(Foto: Letícia Coqueiro/A Redação)
(Foto: Letícia Coqueiro/A Redação)
(Foto: Letícia Coqueiro/A Redação)
(Foto: Letícia Coqueiro/A Redação)
(Foto: Letícia Coqueiro/A Redação)
(Foto: Letícia Coqueiro/A Redação)
(Foto: Letícia Coqueiro/A Redação)
(Foto: Letícia Coqueiro/A Redação)
(Foto: Letícia Coqueiro/A Redação)
(Foto: Letícia Coqueiro/A Redação)
(Foto: Letícia Coqueiro/A Redação)
(Foto: Letícia Coqueiro/A Redação)
(Foto: Letícia Coqueiro/A Redação)
(Foto: Letícia Coqueiro/A Redação)
(Foto: Letícia Coqueiro/A Redação)
(Foto: Letícia Coqueiro/A Redação)
(Foto: Letícia Coqueiro/A Redação)
Augusto Diniz
Goiânia - No dia 24 de julho, a Prefeitura de Goiânia interditou o anel interno da Rua 82, que contorna a Praça Cívica, e deu início às obras do eixo BRT Norte-Sul no local. Naquele sábado, a previsão incial era de que o trecho ficaria pronto em 75 dias. As intervenções na pista, no entanto, devem ser concluídas no mês de novembro. A informação é da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra). O canteiro de obras instalado no local completou nesta quarta-feira (27/10) 95 dias.
A reportagem do jornal A Redação conversou na manhã de hoje com profissionais que atuam na obra e pessoas que têm como rotina passar pelo local diariamente. Uma servidora do Estado, que não quis se identificar, trabalha no Palácio Pedro Ludovico e convive com os transtornos causados pelas interdições. "Sinto raiva porque a política de mobilidade não é pensada para o pedestre", descreve a funcionária.
Para quem olha de perto as obras, a sensação é de que a construção da pista do BRT Norte-Sul no anel interno da Rua 82 já foi mais intensa. "No começo, as obras estavam mais rápidas e víamos mais operários. Depois do último feriado [12 de outubro], da padroeira do Brasil, foram dias sem operário algum", diz a servidora. Do alto do Palácio Pedro Ludovico Teixeira, a funcionária relata como estava o canteiro na manhã desta quarta-feira: "Hoje você vê alguns. Todos os dias em quantidade menor".
Período chuvoso
A fala da servidora pública foi confirmada pela reportagem do AR, que esteve na região ao longo da última semana, e também por profissionais que atuam na obra do BRT na Praça Cívica. O engenheiro civil Gideon de Paula, do Consórcio BRT Goiânia, responsável pela construção do eixo Norte-Sul do transporte público de Goiânia, explica que as chuvas resultaram no ritmo mais lentos. "Nós avaliamos a taxa de umidade do solo. Enquanto não temos uma taxa excelente para trabalhar, não dá para retomar a obra", detalha o engenheiro.
De acordo com Gideon, há trechos no canteiro de obras da Rua 82 em que ainda não é possível retomar a construção da pista. "Em alguns pontos, a umidade ainda está alta." O engenheiro prefere não dar qualquer previsão de entrega do anel interno da Praça Cívica, definição que fica a cargo da Seinfra.
Transtornos
Moradora de um prédio que fica na esquina das ruas 82 e 84, a advogada Maria Thereza Alencastro Veiga afirma que o trânsito no anel externo da Praça Cívica, que segue aberto para o fluxo de veículos particulares e ônibus do transporte coletivo, varia entre dias tranquilos e outros de muita confusão. "Colocaram o tempo do sinal muito longo na Rua Dona Gercina Borges, que vem da Praça Tamandaré para a Praça Cívica, com a Rua 82. Tem dia que está tranquilo e dia que está um caos", observa a advogada.
Vista da advogada Maria Thereza Alencastro Veiga da obra do BRT Norte-Sul no anel interno da Praça Cívica. Ritmo está mais lento, segundo a Seinfra, por umidade elevada no solo - Foto: Arquivo pessoal/Maria Thereza
Consórcio BRT Goiânia
A reportagem do AR tentou entrar em contato com as três empresas que compõem o Consórcio BRT Goiânia, contratado em 2015 para construir o eixo Norte-Sul do transporte coletivo da capital. A EPC Construções, com sede no Distrito Federal, informou que entraria em contato com o responsável pela obra e passaria as informações sobre o andamento da obra.
Nos números de telefone disponíveis na internet e que seriam da WVG Construções e Infraestrutura, um deles não é da empresa e o outro ninguém atende. A construtora paulista não tem site ou redes sociais. O AR não conseguiu entrar em contato com a espanhola Isolux Corsán.
Em nota, a Seinfra afirmou que o período chuvoso torna o andamento das obras mais complicado, mas que a construção do BRT Norte-Sul na Praça Cívica continua e "deve ser finalizada em meados de novembro". Mas informou que as quatro estações não serão entregues junto com a conclusão da pista porque "dependem de aprovação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan)".
Leia a nota da Seinfra na íntegra:
"As obras na Praça Cívica continuam e devem ser finalizadas em meados de novembro sem as quatro estações do BRT que ainda dependem de aprovação do IPHAN. Também temos que contar com a chuva porque com a área molhada fica mais complicado o serviço. O solo tem que ter a umidade correta. Não necessariamente seco".