Théo Mariano, João Unes e Ludymila Siqueira
Goiânia - O advogado criminalista Pedro Paulo de Medeiros, pré-candidato à presidência da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Goiás (OAB-GO), afirma que manterá o diálogo aberto com todas as chapas, para possíveis composições, até o último dia da eleição da OAB-GO. Em entrevista exclusiva na sede do jornal A Redação, em Goiânia, Medeiros argumenta que há espaço para que todos os pré-candidatos integrem seu movimento. “Todos aqueles que acreditarem que a Ordem é de toda a advocacia, sejam os atuais pré-candidatos ou aqueles que ainda não tenham lançado seus nomes.”
Pedro Paulo de Medeiros (centro à direita) em entrevista aos jornalistas João Unes (à esquerda), Théo Mariano (centro à esquerda) e Ludymila Siqueira (à direita). (Foto: Letícia Coqueiro/A Redação)
Pedro Paulo pretende, conforme destacou, priorizar a advocacia jovem, sobretudo com cursos da Escola Superior da Advocacia (ESA/GO). Além disso, o criminalista quer instituir o programa “anuidade zero”, para que o valor da taxa seja descontado com base em gastos no comércio local. “Esse projeto existe em outras seccionais e é muito simples. A partir das compras em estabelecimentos comerciais, o advogado ganha créditos para descontar no valor da anuidade”, acrescenta.
De acordo com o pré-candidato, a pandemia do novo coronavírus ainda impõe dificuldades de acesso aos advogados do Estado para levar as propostas. No entanto, Pedro Paulo de Medeiros já visitou quase todos os municípios que possuem seccionais - falta apenas um. “Em 2018, começamos a campanha como desconhecidos, mas agora já temos nosso caminho pavimentado para a candidatura, com a popularidade avançada entre os advogados de Goiás”, avalia Medeiros.
(Foto: Letícia Coqueiro/A Redação)
Para o criminalista, sua pré-candidatura "é a única que representa, de fato, oposição à atual gestão da OAB-GO". A pretensão de Pedro Paulo, caso seja eleito, é de comandar a Ordem “de maneira plural”, com atenção a todos os segmentos. Isto, conforme explica, é possível ser feito sem que a qualidade da entrega seja perdida. “Nós vamos garantir a liberdade para a atuação das comissões formadas, lógico, com a participação do chefe da OAB, mas também com maior liberdade aos representantes de cada setor”, argumenta. O pré-candidato não tem, a princípio, o objetivo de reduzir ou aumentar o número de comissões.
A entrevista com Pedro Paulo foi a segunda de uma série conversas do
AR com todos os pré-candidatos à presidência da OAB-GO. Além dele, também já foi entrevistado o advogado
Rafael Lara, diretor-geral da Esa/GO. Na próxima semana serão realizadas entrevistas na sede do jornal
A Redação com Rodolfo Mota, presidente da Caixa de Assistência dos Advogados de Goiás (Casag); e Valentina Jungmann, conselheira federal da OAB e procuradora do Estado de Goiás.