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Rota de alta

Goianiense passou a pagar R$ 2,39 a mais na gasolina no governo Bolsonaro

Combustível chegou a custar R$ 3,94 na bomba | 11.08.21 - 18:01 Goianiense passou a pagar R$ 2,39 a mais na gasolina no governo Bolsonaro Nos últimos 12 meses, o preço do litro da gasolina aumentou 39,65% em todo o País (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Augusto Diniz
 
Goiânia – Quem vê a gasolina em média a R$ 6,33 o litro hoje no posto em Goiânia nem se lembra mais que o combustível chegou a ser vendido a R$ 3,94 no final de janeiro de 2019 na capital. 
 
Com a inflação – o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) – em 8,99% no acumulado dos últimos 12 meses, até o transporte da gasolina, que é feito em rodovias por caminhões movidos a diesel, combustível que sofreu reajuste em 2021 de 25%, ajudou a encarecer o preço nas bombas.
 
Nos últimos 12 meses, o valor do litro da gasolina aumentou 39,65% em todo o País. Só em Goiânia, o reajuste acumulado no combustível em 2021 chegou a 28,31% pelo IPCA. Isso faz com que a capital goiana registre o segundo maior valor entre as capitais da gasolina na bomba, com média de R$ 6,33. Atrás apenas do Rio de Janeiro, onde ela é vendida a R$ 6,40.
 
Derretimento do Real
O dólar, que no dia 1º de janeiro de 2019, estava cotado a R$ 3,65, hoje custa R$ 5,22. O derretimento do real frente ao dólar puxa a alta dos combustíveis, o que inclui a gasolina, porque o preço é indexado à variação do valor do barril do petróleo no mundo. No fim da tarde desta quarta-feira (11/8), a cotação do petróleo Brent está avaliada em 70 dólares o barril, o que corresponde no Brasil R$ 365,40.
 
Como não há uma periodicidade fixa dos reajustes, nem total transparência das decisões da Petrobras quanto ao repasse do valor do reajuste do barril do petróleo, consultorias financeiras avaliam que a tendência é de continuar a haver aumentos nos combustíveis na estatal de economia mista brasileira, nas refinarias e nas distribuidoras.
 
Calote nos precatórios
O cenário para investimentos estrangeiros no Brasil não é dos mais favoráveis. Neste momento, a equipe econômica do governo Bolsonaro estuda a possibilidade de dar um calote de quase R$ 90 bilhões em precatórios, ou seja, dívidas com empresas contratadas para realizar obras para a União. A intenção é dar fôlego aos cofres públicos para chegar a R$ 300 o benefício do Bolsa Família, que será rebatizado com o nome de Auxílio Brasil.
 
Calote em precatório significa deixar de pagar a parcela da dívida com empreiteiras. Empresas essas que constroem, por exemplo, rodovias e ferrovias. A consequência disso é a falta de reparo nas BRs, o que encarece o frete do transporte de alimentos, mercadorias e, adivinhem, combustíveis.
 

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