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Goiânia – O Anteprojeto Purifica Rio Vermelho – criado para promover a limpeza de todo o trecho urbano do rio – foi apresentado pelo geólogo Jamilo Thome em uma reunião virtual, no dia 26 de junho, como parte da extensa programação do “Programa Cidade de Goiás – 20 Anos de Patrimônio Mundial”, lançado pelo Instituto Biapó (IB) e pelo Museu Casa de Cora Coralina.
Além das pessoas associadas ao IB, participaram do encontro o atual presidente do Instituto Biapó, Sérgio Siqueira; o prefeito da Cidade de Goiás, Aderson Liberato Gouveia; a secretária municipal de Cultura, Raissa Coutinho David Jardim; o secretário municipal do Meio Ambiente, Lucas Clementino dos Santos; o curador do Instituto Biapó, PX Silveira; e a ex-superintendente do Iphan em Goiás, Salma Saddi.
Na oportunidade, os representantes da Administração Municipal da Cidade de Goiás aplaudiram e manifestaram apoio à iniciativa. A ideia é inaugurar uma tradição que deverá ser repetida a cada ano, entre os meses de junho a setembro, quando as águas estão em seu nível mais baixo, facilitando, assim, a remoção de material orgânico e lixo que impedem seu curso natural.
Essa prática pode ajudar a prevenir as grandes cheias que ameaçam danificar parte dos monumentos históricos tombados como Patrimônio Mundial e será realizada com acompanhamento de especialistas da área ambiental.
Segundo o geólogo, o rio canalizado está assoreado. Além disso, a perda da qualidade paisagística e dos tradicionais locais de banho, como a Carioca, já pode ser verificada. O anteprojeto prevê as seguintes ações: aprofundamento do diagnóstico com levantamento das intervenções ao longo do rio; envolvimento da sociedade civil; elaboração do plano de ação; realização de audiência pública e consolidação do projeto.
A elaboração do projeto Purifica Rio Vermelho está orçada em aproximadamente R$ 220 mil, e o Instituto Biapó busca esse valor junto à iniciativa privada.