A Redação
Goiânia - Medidas de combate à pandemia da covid-19 em Goiânia serão pauta de reunião entre o prefeito da capital, Rogério Cruz, e representantes do setor produtivo. O encontro está marcado para às 8h desta sexta-feira (19/2). Em reunião extraordinária realizada na manhã de hoje (17), o Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública (COE) recomendou que o município siga as ações propostas pelo governo do Estado em nota técnica publicada no último dia 16.
A prefeitura destacou que Goiânia já tem adotado restrições mais duras que a maioria dos municípios, como o fechamento de distribuidoras de bebidas às 22 horas, bares e restaurantes às 23 horas e limitação do funcionamento de academias e quadras esportivas a apenas 30% da capacidade. O município também abriu este ano 46 novos leitos de UTI para atender pacientes de covid-19, o que representa um aumento de 28% na capacidade de atendimento.
"Todo este esforço tem resultado numa estabilidade na taxa de ocupação das UTIs Covid, que hoje está em 67%. Isto tem permitido a Goiânia atender também pacientes de outros municípios, que representam 36,5% das internações em leitos exclusivos para covid-19 neste ano", completou a gestão municipal.
Situação crítica
De acordo com mapeamento divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO), Goiânia encontra-se, nesta semana, em situação crítica quando o assunto é o avanço da covid-19. É o estágio mediano, já que a primeira fase é a situação de alerta e a terceira, a mais crítica, é definida como situação de calamidade.
Regiões em situação crítica, como o caso da capital, devem adotar medidas severas, como o funcionamento de atividades de instituições religiosas, bares e restaurantes com lotação máxima de 30% da capacidade total. Outras atividades, de médio risco, poderão funcionar com até 50% da capacidade. Empresas e escritórios devem atuar prioritariamente em trabalho remoto e transporte público deve ter lotação máxima limitada ao quantitativo de passageiros sentados.