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Pandemia

UFG cria rede de laboratórios para ampliar diagnóstico de covid-19

Meta é realizar 7 mil exames por mês | 29.04.20 - 21:01 UFG cria rede de laboratórios para ampliar diagnóstico de covid-19 (Foto: Laces/ICB/UFG)
A Redação
 
Goiânia - Laboratórios de análises clínicas e de pesquisa da Universidade Federal de Goiás (UFG) se organizaram em rede para ampliar o diagnóstico da Covid-19 em Goiânia. A rede de laboratórios da UFG já está pronta para entrar em operação e a expectativa é começar dentro de até 15 dias, desde que haja o repasse dos insumos necessários  (reagentes, material químico, kit para diagnóstico e kit para coleta de material) para fazer o diagnóstico. A equipe de pesquisadores e voluntários tem como meta a realização de 7 mil diagnósticos por mês. 
 
A iniciativa do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública (IPTSP), Instituto de Ciências Biológicas (ICB) e Faculdade de Farmácia (FF) conta com a participação da Escola de Agronomia (EA) e da Escola de Veterinária e Zootecnia (EVZ). A Instituição se colocou formalmente à disposição do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação (MCTIC), Secretaria da Saúde de Goiás (SES), Secretaria de Saúde de Goiânia (SMS) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg).
 
A Secretaria de Saúde de Goiânia (SMS) firmou uma parceria com a UFG para a realização desses exames e está organizando a aquisição dos insumos. De acordo com orientações da Superintendência de Vigilância em Saúde da SMS de Goiânia, as amostras serão coletadas em determinados grupos sociais/profissionais, como da saúde, da segurança pública, e outras áreas de caráter essencial, durante a pandemia. Há ainda os grupos de confirmação (pacientes em estado grave), grupos de risco e outros.
 
Prioridade
Segundo o diretor do ICB, Gustavo Rodrigues Pedrino, "a prioridade da UFG é ajudar a rede pública a diagnosticar os casos do novo coronavírus, diminuindo a subnotificação e realizando a identidade precoce". Ele destacou que a UFG possui infraestrutura e capacidade técnica para assumir esse desafio, seguindo os protocolos da Organização Mundial de Saúde (OMS).
 
O material biológico vai ser coletado em hospitais e Centros de Atendimento Integral à Saúde (Cais) e enviados aos locais de análise da UFG, que são o Laboratório Rômulo Rocha (LRR/FF), Laboratório Margarida Dobler Komma (LMDK/IPTSP), e o Laboratório de Análises Clínicas e Ensino em Saúde (Laces/ICB). Os Laboratórios de análises clínicas e suas especialidades atendem mais de 200 pacientes por dia.
 
Diferentemente dos testes rápidos, que verificam a presença de anticorpos no organismo do paciente, e que já foram liberados para a venda em farmácias, a UFG vai fazer o teste molecular, que verifica se há a presença do novo coronavírus na amostra examinada.
 

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