A Redação
Goiânia - A bacia do Rio Meia Ponte, que abastece Goiânia e região metropolitana, saiu do nível de alerta e atingiu o Nível Crítico de vazão de água. A informação é da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad Goiás), que declarou que a partir de agora que uma série de ações devem ser disparadas visando garantir os usos prioritários e o abastecimento de água para as áreas urbanas e rurais atingidas.
A definição do Nível Crítico foi baseada em um monitoramento das vazões entre os dias 15 e 21 de julho, e segue a deliberação 009/2019 do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Meia Ponte, correspondente à vazão de escoamento menor ou igual a 4,3 mil litros por segundo.
A partir desse índice, a Semad deve adotar uma série de medidas para o gerenciamento da crise hídrica na região.
Dentre tais medidas estão previstas como principais: autorização para a Saneago captar 2000 L/s, reduzindo-se a quantidade de água que deve ser deixada no Rio após o ponto de captação; intensificação das campanhas de promoção do uso racional da água; divulgação da situação de criticidade à sociedade e setores usuários; realização de reuniões para mobilização, orientação, fiscalização e enfrentamento da crise com os usuários da Bacia e em caráter de precaução, a apresentação, pela Saneago, de Plano de Racionamento de uso da água.
Usuários de toda a região vêm participando de reuniões para o enfrentamento da crise e o gerenciamento de demandas, tendo recebido orientação necessária para que esse período de seca seja ultrapassado com os menores prejuízos possíveis. Um novo nível de criticidade só poderá ser estabelecido após a vazão média permanecer por sete dias no nível crítico seguinte.
A Semad alerta sobre a absoluta necessidade de que a população contribua com a economia no uso de água e orienta os usuários rurais da Bacia a observarem estritamente os níveis que estão outorgados, devendo os usuários sem outorgas não efetivar o consumo de água, evitando assim possíveis sanções pelo uso irregular.