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Operação Gaugamela

MP-GO investiga fraude em contratos de pavimentação asfáltica em Formosa

Irregularidades teriam ocorrido em 2017 e 2018 | 12.02.19 - 12:14 MP-GO investiga fraude em contratos de pavimentação asfáltica em Formosa (Foto: reprodução/Goiás 24 Horas)
A Redação

Goiânia
O Ministério Público de Goiás deflagrou nesta terça-feira (12/2) a Operação Gaugamela, com o objetivo de investigar possíveis irregularidades em licitações de obras de pavimentação asfáltica na cidade de Formosa, entre 2017 e 2018. 
 
A operação conta com o apoio da Polícia Militar e é comandada pelo promotor Douglas Chegury e deve cumprir nove mandados de busca na prefeitura e em endereços residenciais. 
 
Segundo o MP-GO, são alvo da operação o ex-secretário de Obras do município, Jorge Saad Neto; o ex-secretário municipal de Finanças, Luís Gustavo Nunes de Araújo; o empresário André Luiz Gontijo de Souza, proprietário da empresa Multi-X, além das secretarias de Obras, Finanças, Administração, Controle Interno, Licitação e Gestão de Contratos.
 
As investigações cíveis revelaram esquema de desvio de dinheiro do município em benefício de agentes públicos e particulares. Esses desvios foram verificados, sobretudo, em contratos de pavimentação asfáltica, que deveriam ter sido realizados pela empresa Multi-X. 

A reportagem tentou contato com o ex-prefeito de Formosa e atual secretário de Governo de Goiás, Ernesto Roller, mas não obteve resposta até o fechamento deste texto.  

Os advogados de Jorge Saad Neto e Luis Gustavo Nunes de Araújo enviaram uma nota à imprensa. Veja o comunicado abaixo na íntegra:

"Em virtude da ação do Ministério Público de Formosa, na manhã desta terça-feira, 12 de fevereiro, é preciso esclarecer que:
1 – Até o momento, tanto Jorge Saad Neto, Luis Gustavo Nunes, quanto seus advogados, não foram intimados de qualquer decisão judicial, não podendo desta forma, emitir qualquer comentário a respeito de seu conteúdo. Souberam da ação pela imprensa. 
2 – Esclarecem que, assim que forem devidamente intimados, apresentarão os esclarecimentos cabíveis, por acreditar na justiça e no Poder Judiciário. 
3 – Entendem que como servidores públicos estão sujeitos ao controle e reconhecem que as ações de tal natureza fazem parte da obrigação funcional dos membros do Ministério Público, sendo que toda pessoa pública que exerce funções ou cargos junto à administração Pública tem o dever de prestar contas de seus atos.
4 – E por fim, entregaram seus cargos na Secretaria de Governo até que se esclareçam todos os fatos, certos de que a verdade prevalecerá". 
 
Assessoria Jurídica de Jorge Saad Neto e Luis Gustavo Nunes de Araújo.


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