A Redação
Goiânia - O Porto Seco Centro-Oeste (PSCO), em Anápolis, expostou, nos últimos cinco anos, mais de 2,2 milhões de toneladas de produtos, o que representa mais de US$ 22,3 bilhões em mercadorias. Neste período, o PSCO atingiu a movimentação de mais de 445 mil toneladas de grãos, 383 mil toneladas de algodão, 252 mil toneladas de cargas gerais, como medicamentos e peças automotivas, e mais de 84 mil TEU’s.
Somente no ano passado, foram mais de 688 mil toneladas de cargas movimentadas. A maior parte referente a produtos importados. O terminal alfandegário recebe 53% das importações de Goiás. Para se ter uma ideia, foram mais de 38 mil TEU’s, contêineres de transporte de mercadoria, registrados no porto alfandegário goiano.
Os produtos que mais passaram pelo PSCO no ano passado foram grãos, somando 114.570 toneladas; e algodão, que somou 88.114 toneladas.
O diretor de Operações do PSCO, Everaldo Fiatkoski, explica que o complexo aduaneiro goiano apresenta diversas vantagens, sendo uma plataforma multimodal. Conta com regimes aduaneiros especiais, com benefícios fiscais e apresenta uma otimização da logística, garantindo menor custo para o usuário.
Parceria com a China
No planejamento para aumentar ainda mais a movimentação de cargas, o PSCO firmou uma nova parceria com a Taitong International Transportation, uma das principais empresas de logística da China. O acordo de cooperação estratégica deve fortalecer as relações comerciais e impulsionar a logística entre Goiás e o mercado asiático.
“A China é o principal parceiro comercial do estado e também do Brasil. Então nós mapeamos a empresa Taitong International Transport, uma empresa de logística completa. Ela faz desde a parte de terminais com armazenagem, com movimentação de carga, até o transporte nacional dentro da China. Faz, por meio de parcerias, o transporte internacional também para o Brasil. Conseguimos, depois de bastante negociação, uma redução significativa de custos para os nossos clientes, importadores e exportadores”, destaca Fiatkoski.
Essa aproximação, segundo ele, contribui para a competitividade de Goiás frente aos demais estados brasileiros. “Se você precisa enviar uma carga para a China e você tem acesso a essa parceria, já tem garantido custos melhores de armazenagem e também de transporte nacional e internacional para chegar até o destino. Contribui também para concentrar as operações no nosso estado do que em locais mais óbvios, como São Paulo e Rio de Janeiro”, afirma.
Além disso, Everaldo pontua ainda que a China exporta produtos básicos e intermediários, permitindo a agregação de valor através da industrialização realizada em solo brasileiro. E que isso traz um grande benefício para a industrialização e a economia do estado.
“Por isso, é importante buscar a diminuição de custos logísticos. A conexão com um player global como a Taitong abre portas para um fluxo comercial mais dinâmico e eficiente. Estamos confiantes de que essa aliança trará benefícios expressivos para a economia local e nacional”, afirma Fiatkoski.