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Economia

Geração de empregos nas cooperativas goianas cresce 14%

Setor empregou 17,9 mil colaboradores | 13.11.24 - 18:00 Geração de empregos nas cooperativas goianas cresce 14% Luís Alberto Pereira, presidente do Sistem OCB/GO (Foto: Divulgação)
A Redação

Goiânia -
 As cooperativas em Goiás empregavam no final do ano passado 17,9 mil colaboradores diretos. É um quantitativo 14% maior que o total empregado em 2022, com 15,6 mil postos de trabalho. Segundo levantamento do Panorama do Cooperativismo Goiano 2024, realizado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), a pedido do Sistema OCB/GO. Trata-se da segunda edição anual de amplo estudo sobre o cooperativismo goiano.
 
“Já está comprovado que o cooperativismo é o modelo econômico mais justo e com grande potencial de crescimento. Mas, além disso, também é um dos setores que mais geram novas oportunidades de trabalho em Goiás, especialmente para os nossos jovens e para as mulheres”, afirma o presidente do Sistema OCB/GO, Luís Alberto Pereira. 
 
A folha salarial das cooperativas goianas teve crescimento ainda maior: de R$ 1,049 bilhão (em 2022) para R$ 1,373 bilhão (2023), aumento de 30,8%. A maior parcela é paga pelas cooperativas de crédito, com o total de R$ 546,5 milhões em salários. Seguido pelo ramo agropecuário, com R$ 436 milhões; e pelas cooperativas goianas de saúde, com uma folha salarial paga de R$ 320,2 milhões em 2023. 
 
As mulheres são maioria entre os colaboradores nas cooperativas em Goiás, representando 9 mil dos empregados, contra 8,7 mil homens. Principalmente nos ramos de saúde, consumo e crédito. Já nos ramos de infraestrutura, transporte, agropecuário e trabalho, produção de bens e serviços, há um predomínio do gênero masculino, com 87,2%, 81%, 71,1% e 68,7%, respectivamente. 
Em relação à escolaridade, a maioria (5,8 mil) tem o ensino médio completo ou superior incompleto. Isto representando 46,5% do total dos empregados diretos. Já os que possuem o superior completo representam 29,9% do total. Os colaboradores que possuem ensino fundamental completo ou médio incompleto, os que não possuem escolaridade ou mesmo o fundamental incompleto, retratam 9,8%, 9,2% e 4,38, respectivamente. 

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