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EQUIPE DO PALMEIRAS (FOTO: INSTAGRAM) São Paulo - A eliminação do River Plate diante do Palmeiras na Libertadores foi vista como um duro golpe pela imprensa argentina. Depois de perder a partida de ida, no Monumental de Núñez, a equipe ainda manteve as esperanças pelo gol marcado na reta final. O novo revés, desta vez por 3 a 1 no Allianz Parque, de virada, selou o destino dos argentinos, fez cair por terra o investimento milionário nesta temporada e mostrou uma "diferença abismal" entre as equipes.
Logo no início do primeiro tempo, o River igualou o placar no confronto com o gol de Maxi Salas, aos sete minutos da primeira etapa. Mudanças táticas promovidas por Marcelo Gallardo fizeram efeito na partida, com os argentinos se sobressaindo no primeiro tempo. No segundo tempo, no entanto, Vitor Roque e Flaco López comandaram a virada, e o Palmeiras conseguiu apresentar um desempenho semelhante àquele de Buenos Aires.
"O River, que durante cinquenta minutos sentiu que o impossível era possível graças ao gol de Maxi Salas, pagou caro pelos seus erros. Adormeceu no conforto de um primeiro tempo em que parecia que tudo ia correr bem. Agarrou-se demais ao otimismo que havia criado. E falhou. E saiu da Copa Libertadores com um resultado que, no intervalo, seria impensável. Mas que foi tão real quanto a diferença abismal de hierarquia e temperança com seu adversário, implacável e voraz", destacou o jornal argentino Olé.
No segundo tempo, a expulsão de Acuña, ao cometer o pênalti que resultou na virada alviverde, e falha do goleiro Armani, no gol de Vitor Roque, impediram o River Plate de conseguir reverter o placar em São Paulo. Com a eliminação, se mantém o estigma de que, no mata-mata, a equipe não consegue se impor contra rivais brasileiros. Desde 1976, com o vice-campeonato para o Cruzeiro, os argentinos somam dez derrotas para times do País em mata-mata e apenas seis classificações. O resultado do River também ganhou destaque pelo montante gasto com reforços.
Desde o início do ano, gastou R$ 329,5 milhões em 16 reforços, que não conseguiram fazer com que a equipe retornasse à semifinal da competição pelo segundo ano consecutivo. "Esse toque mágico e distinto continua ausente neste segundo ciclo de Gallardo, que em mais de um ano e meio de gestão já disputou duas Libertadores sem chegar à final, tendo o clube investido milhões em 16 reforços. Oitavas de final (Libertad), quartas (Palmeiras), quatro jogos, dois empates, duas derrotas. Aí está a verdade: o time não consegue atingir o nível esperado", pontuou o La Nación.
Na última temporada, o River foi eliminado pelo Atlético-MG, depois de ser derrotado por 3 a 0 na partida de ida, na Arena MRV. Havia grande expectativa sobre a equipe, já que a final de 2024 seria disputada justamente em sua casa, no Monumental de Nuñez. No entanto, não conseguiu reverter o placar na volta.
Em 2025, também não poderá retornar a Lima, palco da decisão, em busca de uma possível revanche com Flamengo, que o derrotou lá há seis anos. Os rubro-negros encaram o Estudiantes nesta quinta-feira, precisando de um empate para avançar às semifinais. Classificado e em busca do tetra, o Palmeiras agora aguarda seu adversário nas próxima fase. Vai enfrentar São Paulo ou LDU, que duelam nesta quinta-feira, 25, no MorumBis. As semifinais estão marcadas para os dias 22 e 29 de outubro. (Agência Estado)