A Redação
Goiânia - Jaraguá se transforma até 4 de maio em ponto de encontro para cerca de 100 pilotos de parapente vindos de diversas regiões do país. Localizado a 120 quilômetros de Goiânia e aproximadamente 200 de Brasília, o município, com pouco mais de 45 mil habitantes e integrante da Região Turística do Ouro, sedia a segunda etapa do Circuito Centro-Oeste de Parapente (Cico).
“Vamos para mais uma etapa do Cico, que tem projetado Goiás entre os profissionais do parapente, atraindo grande quantidade de participantes interessados em desfrutar das termais de Goiás”, explica o presidente da Goiás Turismo, Fabrício Amaral. A autarquia é apoiadora do evento.
A primeira fase da competição foi realizada no feriado da Páscoa, em Jandaia (GO). Já a terceira e última etapa ocorrerá em Formosa (GO), de 18 a 22 de junho de 2025. Além das provas, o Cico oferece uma série de atividades culturais, educacionais e sociais na comunidade.
Crianças da rede pública de ensino recebem palestras com pilotos profissionais, e cestas básicas são arrecadadas para serem doadas à assistência social do município. Além disso, estão programados shows na praça da cidade: o primeiro com a banda Clube Retrô, na sexta-feira (2/5), e o segundo com Maíra Lemes, no sábado (3/5).
“Organizamos um evento que promove a inclusão da comunidade de várias maneiras. Isso é muito gratificante. Inclusive, temos pilotos experientes que realizam voos duplos com o público interessado em vivenciar essa experiência de voo livre”, lembra um dos organizadores do campeonato, Daniel Rodrigues.
Programação competitiva
Nas manhãs dos dias 1º a 4 de maio, os pilotos subirão à rampa da Serra de Jaraguá para decolarem rumo ao percurso traçado pela organização do evento. Aqueles que conseguirem concluir os pontos pré-determinados acumularão pontos para a classificação final. São quatro oportunidades de voo, uma por dia.
Segundo Daniel Rodrigues, a competição é semelhante a uma corrida no ar. Os pilotos precisam cumprir um roteiro pré-determinado de voo que envolve as cidades vizinhas, e o tempo gasto no trajeto é contabilizado. Em linhas gerais, quem completar o circuito em menor tempo vence. “É preciso ter muita destreza e estratégia para avançar na competição. As massas de ar aqui de Goiás permitem voos de longa distância, o que faz a disputa ser bem acirrada”, comenta.
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