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Willian Bigode marca nos acréscimos, Santos bate Chapecoense e volta ao G-4 da Série B. (Foto: Divulgação) São Paulo - A vida do torcedor santista não anda nada fácil na Série B. Nesta segunda-feira (1º/7), sofreu até os acréscimos para celebrar uma dura vitória sobre a Chapecoense, por 1 a 0, gol de cabeça de Willian Bigode. O resultado apertado foi o suficiente pela manutenção dos 100% de aproveitamento na Vila Belmiro e o retorno à zona de acesso.
Depois de um primeiro tempo abaixo do esperado, o Santos cresceu na etapa final. Pedrinho, que saiu do banco, carimbou a trave, mas o nervosismo dos atacantes e a boa aparição do goleiro Matheus Cavichioli impediam a abertura do placar. Nos acréscimos, contudo, o jovem Souza bateu escanteio na cabeça de Willian Bigode.
Aos 47 minutos, o gol do alívio. Os santistas celebraram ajoelhados no gramado da Vila Belmiro. Com o triunfo sofrido, o time chegou aos 22 pontos e subiu para a vice-liderança, um ponto atrás do líder Avaí. Aliviado, o time volta a campo na sexta-feira, em visita ao Ceará. Mesmo confiante em manter a campanha perfeita na Vila Belmiro, palco no qual ganhou de Paysandu (2 a 0), Guarani (4 a 1), Brusque (4 a 0) e Goiás (2 a 0), o técnico Fábio Carille mandou um Santos bem mexido a campo.
JP Chermont, Joaquim e Pedrinho perderam vaga de titular, Guilherme ficou fora após não se recuperar de lesão muscular e Escobar cumpriu suspensão. Na frente, nova oportunidade ao questionado Weslley Patati. Diferentemente do previsto por Carille, a Chapecoense não se postou apenas na defesa no começo do jogo.
Primeiro time fora da zona de queda, os catarinenses queriam se afastar do perigo e também se arriscaram no começo, chegando algumas vezes, mas dando espaços. O Santos aproveitou a ousadia dos visitantes e encontrou buracos para chegar com perigo. A ideia era abrir o marcador cedo. Mas, afoito, parou no goleiro Matheus Cavichioli, dono de boas defesas nos 15 minutos iniciais, garantindo o 0 a 0.
Olho no lance
A grande oportunidade veio aos 23. A Chapecoense perdeu a bola no ataque e Patati partiu do meio, livre. Cara a Cara, na hora de reconquistar a torcida, tentou uma cavadinha e mandou nas mãos do goleiro. Virou alvo de críticas e reclamações dos santistas. Ainda tentou mais duas vezes. Nervoso, errou ambas. Brazão trabalhou atrás, evitando o pior.
A Chapecoense ainda desperdiçou outras boas chances por falta de capricho na finalização. Vendo o Santos pouco criar e mais uma vez passando sustos, a torcida vaiou o time no intervalo. Assim como a torcida, Carille não teve paciência com Patati e deixou o garoto nos vestiários. Voltou com Pedrinho para a etapa decisiva. Trocar na pausa serviria, ainda, para preservar o jovem atacante de apenas 20 anos.
Ofensivo, o Santos retornou mais dinâmico e atrevido. Pedrinho mandou para o alto, depois viu Pituca ficar no quase duas vezes seguidas. O volante obrigou Cavichioli a mais duas defesas bonitas e difíceis. A Chapecoense não tinha respiro. Na primeira desgarrada, Marcelinho bateu de primeira e parou em grande defesa de Brazão, que gritou muito com a marcação. O Santos dava bobeiras na defesa. Contudo, chegava bem na frente. Pedrinho incendiou o jogo e carimbou a trave. Em cruzamento do atacante, Furch fez pose para cabecear e mais uma vez Cavichioli estragou a festa dos santistas.
O argentino deu lugar para o estreante Matheus Xavier, de somente 17 anos e ainda desconhecido dos santistas. Carille ainda tentou com as entradas de Willian Bigode, Souza (mais um menino da base) e JP Chermont. Os pedidos eram por mais velocidade e agressividade. Mas valeu o jogo aéreo que tanto salvou o time em 2023. Aos 47 minutos, Souza cobrou escanteio na cabeça de Willian Bigode, que acertou no cantinho de Cavichioli e garantiu a festa de mais de 9 mil presentes na Vila Belmiro. (Agência Estado)