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Futebol

Copa do Mundo feminina de 2023 terá campeã inédita; conheça as semifinalistas

Nova fase começa nesta terça-feira (15/8) | 12.08.23 - 15:20 Copa do Mundo feminina de 2023 terá campeã inédita; conheça as semifinalistas (Fotos: Reprodução/Instagram @fifawomensworldcup)
São Paulo - Com o fim das quartas de final da Copa do Mundo feminina de 2023, as quatro seleções que participarão das semifinais já estão definidas. São elas: Austrália, Espanha, Suécia, e Inglaterra. Nenhuma das equipes que ainda está no torneio já foi campeã, o que significa que o Mundial de 2023 terá uma vencedora inédita. A nova fase começa na próxima terça-feira (15/8), às 5h, com a partida entre Espanha e Suécia. Um europeu vai ficar pelo caminho.

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Espanha
Com um número expressivo de gols, foram 15 em cinco jogos, a Espanha chega às semifinais da Copa do Mundo de 2023 com um dos jogos coletivos mais envolventes da competição. Apesar de Alexia Putellas, a atual melhor jogadora do mundo, não estar em sua melhor forma, outras três jogadoras vem assumindo o protagonismo e liderando a equipe: Aitana Bonmatí, Alba Redondo e Jennifer Hermoso, cada uma com três gols.

Com um estilo de jogo tradicionalmente espanhol - com muita posse de bola e toques -, o time europeu vem jogando bem, mas ainda peca nas finalizações das jogadas. Um bom exemplo disso foi a goleada sofrida contra o Japão, ainda na fase de grupos. A seleção japonesa quase não ficou com a bola, mas os erros espanhóis, aliado a eficiência nipônica, construíram o placar de 4 a 0. Na quartas de final, a Espanha dominou a Holanda no primeiro tempo, mas não conseguiu transformar essa vantagem em gols.

No segundo tempo, um pênalti no final do jogo abriu o placar para as espanholas, mas as holandesas conseguiram empatar o jogo nos acréscimos. Na prorrogação, a jovem Salma Paralluelo anotou o tento decisivo que garantiu a Espanha na semifinal pela primeira vez em sua história.

Suécia
Ao longo da competição, os EUA e o Japão foram considerados favoritos ao título. Se as americanas não jogaram o melhor futebol do mundo durante a fase de grupos, a tradição e a força do elenco as colocavam como candidatas ao campeonato de maneira quase automática. Já as japonesas, por mais jovens que fossem, atropelaram todas as adversárias que tiveram no caminho e pareciam capazes de chegar até a final. O que nenhuma das duas seleções esperava, no entanto, era o quão difícil seria passar da Suécia.

Se na fase de grupos as suecas não deram chances para suas adversárias, no mata-mata elas conseguiram anular os poderosos ataques americanos e japoneses e se classificar para a semifinal. O destaque vai para a defesa europeia. A goleira Zecira Musovic brilhou no jogo contra os EUA e é a principal candidata a melhor arqueira da competição. Na zaga, a defensora Amanda Ilestedt não só é uma das melhores zagueiras do torneio como também é uma das artilheiras do Mundial, com 4 gols até o momento.

Austrália
A campanha das Matildas na Copa do Mundo de 2023 é histórica. Uma das anfitriãs do torneio, a Austrália conta com um apoio massivo de seu povo que está lotando os estádios, quebrando recordes de audiência em TVs locais e incentivando a equipe a sonhar com um improvável título. É a primeira vez que elas chegam à semifinal de um Mundial. Em campo, a seleção australiana tem correspondido.

Uma derrota para a Nigéria na primeira fase não foi o suficiente para desanimar as jogadoras, que golearam o Canadá e bateram a Dinamarca para chegar às quartas. O melhor de tudo para elas? Sam Kerr, atacante do Chelsea e principal atleta da seleção, ainda não jogou muito. Kerr estava machucada e viu as Matildas avançarem na competição do banco. Nas oitavas, no entanto, ela finalmente estreou e, contra a França, entrou no segundo tempo e incendiou a partida. A Austrália jogou de igual para igual contra as francesas e, nos pênaltis, eliminou as europeias e garantiu sua vaga para a próxima fase do torneio.

Inglaterra
Atuais campeãs da Eurocopa, a Inglaterra entrou na Copa do Mundo como uma das favoritas. Apesar do bom futebol apresentado durante a fase de grupos, a perda de algumas das suas principais jogadoras colocou em dúvida a capacidade das europeias de avançar na competição A meio-campista Keira Walsh, jogadora mais cara do mundo, se lesionou ainda na segunda partida do Mundial.

Já Lauren James, atacante do Chelsea de apenas 21 anos, foi expulsa nas oitavas de final e pegou um gancho de duas partidas, só podendo voltar ao time na final do torneio. Os contratempos, no entanto, não foram capazes de parar a seleção inglesa. Com um forte elenco, as Leoas venceram Nigéria e Colômbia e agora sonham com uma vaga na final. É a terceira vez consecutiva que as europeias chegam a semifinal, mas elas nunca venceram o torneio. (Agência Estado)

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