Diogo Villarinho: “Expectativa é nadar bem a seletiva e fazer minha parte"

Raphaela Ferro

Goiânia - Diogo Villarinho é outro goiano que também está em busca da vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Ele participará da seletiva para a competição que está prevista para os dias 19 a 24 de abril, a ser realizada no Parque Aquático Maria Lenk, no Rio de Janeiro. “A expectativa é nadar bem a seletiva e fazer a minha parte. Já os eventos externos, que fogem do meu controle, como adiamento e todas as outras incertezas, eu sinceramente tento deixar de lado esses pensamentos e fazer o que mais gosto que é nadar”, afirma o atleta sobre as Olimpíadas e suas indefinições em decorrência da pandemia de covid-19. 

 

Mesmo assim, ele revela que os treinos foram “extremamente prejudicados” no início da pandemia. “Todos ficamos sem acesso à piscina, academia, ao clube”, lembra. O cenário mudou um pouco a partir de junho de 2020, quando ele integrou o grupo da seleção brasileira de natação que foi para Portugal pela Missão Europa organizada pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) para que os atletas tivessem melhores condições de treinos e participassem de competições. - o goiano disputou provas no Open de Loulé, também em Portugal, em agosto do ano passado. 
 

Diogo Villarinho integrou equipe da seleção brasileira que treinou em Portugal durante parte
do período de isolamento social por causa da pandemia de covid-19 (Foto: Divulgação / Minas Tênis Clube)
 

Em seu retorno ao Brasil, Diogo retomou os treinos junto à equipe da qual faz parte em Belo Horizonte, no Minas Tênis Clube. “Seguimos os treinos normalmente no clube, tomando todos os cuidados com a covid-19 e seguindo todas as orientações. Foi o que permitiu manter nossa preparação até o presente momento”, explica ele, que enfatiza que a intensidade dos treinamentos tem aumentado com a proximidade da seletiva de abril. “O foco total é na tentativa do índice olímpico”, reforça ele, que ficou fora do pré-olímpico de maratona aquática, mas ainda tem chance de classificação na piscina. 

 

O nadador explica que a ajuda da comissão técnica do clube assim como o apoio dos familiares de Goiânia, mesmo à distância, foram determinantes para que ele mantivesse a cabeça no lugar durante a pandemia. De mais diferente na preparação, ele considera que estão os cuidados maiores com a saúde, para se prevenir contra o novo coronavírus. “Acho que o maior ensinamento na vida de um atleta é, nos momentos de maior dificuldade, se manter firme e ter resiliência para saber que tudo isso uma hora vai passar.”