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CINEMA

Com goiana no elenco, filme 'Um Lobo entre os Cisnes' estreia em todo o País

Confira entrevista com Maria Paula Marini | 24.07.25 - 08:08 Com goiana no elenco, filme 'Um Lobo entre os Cisnes' estreia em todo o País atriz goiana Maria Paula Marini (FOTO: DIVULGAÇÃO)A Redação

Goiânia
- A atriz goiana Maria Paula Marini brilha no elenco de 'Um Lobo entre os Cisnes', filme que estreia nesta quinta-feira (24/7) nos cinemas de todo o Brasil. Em Goiânia, a exibição ocorre no Cine Cultura. Dirigido por Marcos Schechtman e Helena Varvaki, o longa retrata a trajetória real de Thiago Soares, que saiu da periferia do Rio de Janeiro e se tornou uma estrela internacional do Royal Ballet de Londres. Marini interpreta Letícia, uma bailarina clássica que foge dos estereótipos e vive um jogo de sedução com o protagonista.

Confira entrevista com a atriz goiana:

Qual é o seu papel em “Um Lobo entre os Cisnes”?
Minha personagem é a Letícia, uma bailarina clássica de 16, 17 anos. Ela estuda na escola onde o Thiago vai entrar — a primeira escola de balé que ele frequenta. A Letícia é diferente do que se espera de uma bailarina clássica: ela é ousada, fala alto, ri, é sedutora. Ela não se encaixa no estereótipo da bailarina certinha. É uma menina ambiciosa, que vê potencial no Thiago e também percebe a movimentação ao redor dele. Inclusive, é ela quem alerta o Thiago sobre a chegada do Dino Carrera para treiná-lo.
 
Sua formação como bailarina influenciou sua atuação?
Muito! Eu sou formada em balé clássico e dancei por mais de dez anos no Musika, em Goiânia. Isso foi essencial nos testes do filme, que exigiram vídeos e uma audição com um professor do Teatro Municipal. Mais do que isso, a preparação com a diretora Helena Varvaki nos fez mergulhar nesse universo do balé: os bastidores, o vestiário, as relações entre bailarinas. Quem já viveu isso entende bem esse ambiente competitivo, mas também muito afetuoso. Essa vivência me ajudou muito na construção da Letícia.
 
Como foi contracenar com o ator argentino Darío Grandinetti?
Foi uma experiência incrível. O Darío é um dos melhores atores que já vi em cena. Ele leva o ofício com muita seriedade, mas atua com leveza, com pouco esforço — no melhor sentido da palavra. Além da técnica e da entrega, ele é um parceiro de cena muito generoso, atencioso, engraçado, humilde. Foi realmente um privilégio dividir o set com ele.
 
O filme estreou no Festival Cine Ceará. Como foi essa experiência?
Foi minha primeira vez em um festival com um filme meu. A experiência foi maravilhosa! O Cine São Luiz, onde exibimos, é lindo e a curadoria do festival é super rica, com filmes de vários países da América Latina. A recepção do público foi ótima, e o filme foi premiado: Matheus ganhou como melhor ator, o Darío como ator coadjuvante e também levamos melhor direção de arte. Foi uma estreia linda para o filme.
 
Quais são seus próximos projetos?
Estou com dois projetos teatrais no Rio. A peça “Entre Nós”, que estreia em agosto e segue em cartaz às quartas-feiras até setembro, na sede da Cia dos Atores. E a peça “Alguma Coisa Falta Aqui”, que tem estreia prevista para outubro, com direção da Stella Rabello.

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