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TEATRO

Anápolis recebe Grupo Histrionus com o espetáculo "A Larva da Pêra"

Confira a sinopse | 23.07.25 - 16:10 Anápolis recebe Grupo Histrionus com o espetáculo "A Larva da Pêra" Anápolis recebe Grupo Histrionus com o espetáculo "A Larva da Pêra" (foto: divulgação)

A Redação

Goiânia
- Anápolis recebe o Grupo Histrionus com o espetáculo "A Larva da Pêra", com dramaturgia de Everton Augusto e direção de Walace Oliveira. A estreia será no dia 3 de agosto, às 20h, no Teatro Municipal. Mais informações no site

Este projeto foi contemplado pelo regulamento 01/2024 da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB) – Governo Federal, por meio da Prefeitura de Anápolis.
 
Sinopse
Uma tempestade força quatro pessoas a se abrigarem em um restaurante incomum, onde são recebidas por Mozar, um anfitrião de aura enigmática e discurso hipnótico. No Manger de l’Art, não há cardápios, mas há regras. O tempo parece dobrar-se, a realidade se dissolve em sutilezas, e o desconforto instala-se entre goles, frases cortantes e pêras servidas com insistência ritualística.
 
À medida que a noite avança, a atmosfera torna-se densa, e o que parecia um encontro casual revela-se uma armadilha teatral, onde as máscaras caem, as vaidades se confrontam e a arte é posta em xeque. Uma experiência claustrofóbica, corrosiva e por vezes cômica, onde o palco e a vida se embaralham numa espiral de tensão, desejo, crítica e absurdo.
 
No fundo, todos querem saber: quem são eles? Por que estão ali? E o que, afinal, está sendo servido?
 
Sobre o espetáculo
A Larva da Pêra é uma metáfora ácida e poética sobre o meio artístico contemporâneo, suas vaidades, disputas de poder, precariedades e contradições. A peça desmonta as pretensões da crítica, o elitismo disfarçado de curadoria e a espetacularização da miséria criativa.
 
Por meio de diálogos afiados, situações-limite e um jogo cênico em que o tempo e o espaço parecem colapsar, o espetáculo escancara os bastidores da arte e o desgaste emocional de seus agentes. Há um enfrentamento direto com a hipocrisia das validações simbólicas, com os rótulos que segregam e com a fome, literal e simbólica, que assola quem resiste à margem.
 
Mas também há ternura. Há memória. Há a coragem de quem, apesar das larvas, ainda acredita no poder da fruta.
 
“A Larva da Pêra é um retrato desconfortável dos bastidores da criação. Uma denúncia e, ao mesmo tempo, uma homenagem. Questiona se somos criadores, parasitas ou apenas corpos tentando sobreviver dentro de um sistema que nos consome por dentro — como uma larva escondida na fruta.” — Everton Augusto.
 
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