A Redação
Goiânia - Com forte apelo simbólico e sustentável, o troféu da 26ª edição do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica 2025) propõe mais do que uma homenagem aos premiados. Criado pelo artista visual goiano Marcilon Almeida de Melo, conhecido como Marck Al, a peça traz como proposta se tornar um troféu permanente, com design atemporal, identidade visual marcante e compromisso com a preservação ambiental, com uso de madeiras de reaproveitamento.
O Fica 2025 será realizado na cidade de Goiás, entre os dias 10 e 15 de junho, e mantém a tradição de convidar anualmente um artista local para desenvolver o troféu, como forma de valorizar a produção artística regional. Nesta edição, Marck Al contou com a parceria do marceneiro e escultor Nando Dias. Juntos, conceberam uma peça que equilibra estética e sustentabilidade, utilizando exclusivamente resíduos de madeira.
Para a forma do troféu, Marck Al partiu de uma releitura do pequizeiro, símbolo visual do Fica desde sua primeira edição, aplicando uma linguagem mais abstrata e angular aos galhos, respeitando a organicidade da forma original. "A ideia era fechar um ciclo: representar a história do festival com um ícone marcante e, ao mesmo tempo, incorporar práticas sustentáveis ao transformar resíduos de madeira em uma peça artística e memorável", explica o artista.
Além do conceito ecológico e do forte valor simbólico, o troféu foi desenvolvido para ser esteticamente impactante. “Não adianta só ter um conceito forte se ele não for visualmente bonito. A peça precisa causar orgulho em quem recebe, ser algo que a pessoa queira expor com carinho”, reforça o artista.
O troféu do Fica 2025 é mais uma expressão do comprometimento do festival com a valorização da arte local e com a inovação em práticas sustentáveis. A ideia é que esse modelo possa permanecer como identidade oficial dos prêmios nas próximas edições.
Marcilon e o troféu (Foto: Lu Barcelos e divulgação)
