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Literatura

Feira E-cêntrica abre inscrições para atividades formativas em Goiânia

Cursos são gratuitos | 11.04.25 - 09:35 Feira E-cêntrica abre inscrições para atividades formativas em Goiânia Design editorial é uma das oficinas disponíveis (Foto: divulgação)
A Redação
 
Goiânia - A Feira E-cêntrica está com inscrições abertas para atividades formativas gratuitas até o dia 30 de abril. São três oficinas, dois minicursos, uma vivência sensorial dedicada a crianças e diversas rodas de conversa. A programação acontece nos dias 17 e 18 de maio, em Goiânia. O formulário de inscrição está disponível no site www.negalilu.com.br.
 
Realizada pela NegaLilu Editora, a sétima edição da Feira E-cêntrica de publicações independentes e artes gráficas conta com o apoio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura da Prefeitura de Goiânia.
 
Todas as ações formativas serão realizadas na Vila Cultural Cora Coralina, no centro de Goiânia. Na manhã de sábado (17/5), a programação começa com o minicurso "Escrita Literária: Vozes Independentes do Mercado Editorial", conduzido pela escritora e editora Cidinha da Silva (SP). Com 6 horas/aula de duração, a mesma atividade está prevista para o domingo, também das 9h às 12h.
 
Neste minicurso, a premiada escritora aborda as partes constitutivas do mercado editorial e suas múltiplas faces, além de discutir a atuação da autoria divergente e não hegemônica, com destaque para o cenário das publicações independentes, incluindo a autopublicação.
 
Também pela manhã, das 9h às 12h, no sábado, a fonoaudióloga Larissa Toschi ministra a oficina "Modelagem de Massinha como Recurso de Mediação de Leitura". A atividade é destinada a educadores, profissionais que atuam com a infância, pais, avós ou qualquer outro adulto que realize mediação de leitura para crianças.
 
"Design Editorial" é o tema do minicurso proposto pela designer Angela Mendes, cofundadora da Edições Barbatana (SP), casa editorial especializada na publicação de livro-objeto. As aulas estão programadas para sábado (13h às 16h) e domingo (14h às 17h), totalizando 6 horas de atividades certificadas.
 
A oficina "Colagem: Explorando Narrativas Visuais" será realizada no sábado (17/5), às 14h, sob orientação das colagistas goianas Morgs e Cássia Roriz. A atividade tem como objetivo proporcionar uma imersão na técnica da colagem, incentivando a expressão criativa e a construção de narrativas visuais pessoais. As instrutoras abordarão os fundamentos da colagem, desde a seleção de materiais até técnicas de composição. Os participantes serão estimulados a criar obras que reflitam suas perspectivas individuais, utilizando recortes de revistas, jornais e outros materiais gráficos.
 
A manhã de domingo (18/5) começa de forma divertida com a atividade "Ocupação Brincante – Elementos da Natureza", idealizada pela pedagoga Dani Maria (GO). Voltada para crianças de 6 a 12 anos, a partir das 9h, essa vivência sensorial cria um espaço de experimentação sensível dentro da Feira E-cêntrica, onde brincadeira, arte e natureza se entrelaçam. Inspirada na potência dos elementos naturais — terra, fogo, ar e água — a ocupação convida as crianças (e adultos dispostos a brincar) a interagir com instalações que estimulam o toque, o movimento, a transformação e a escuta do mundo.
 
No último dia da feira, a arte-educadora Isabela Preto Junqueira conduz a oficina "Relicário: Composições Poéticas entre a Escrita e a Imagem", das 9h às 12h. Nessa atividade, ela apresenta a Escrita Criativa como ferramenta de investigação e criação poética, a partir de exercícios que exploram memórias e narrativas pessoais e coletivas. A proposta tensiona as possibilidades entre a materialidade das palavras e das imagens como repertório para composições de poéticas visuais.
 
"Uma Matéria Histórica Chamada Boneca" é o tema da roda de conversa conduzida por Wallison Gontijo, cofundador da Impressões de Minas (MG), no domingo, às 13h. A partir de sua experiência como editor e produtor gráfico, ele propõe reflexões sobre a relevância do protótipo que antecede a impressão de um livro (conhecido como “boneca” ou “boneco”) e suas influências decisivas no produto final. “As bonecas são elos e funcionam como pontes, conexões — um documento psicológico-material, uma lente do processo e da memória do autor, dos editores e da matéria da palavra-imagem”, defende Gontijo.
 
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