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CULTURA

Festival Internacional de Cinema de Goiânia premia filmes sobre diversidade

Programação também incluiu debates e oficinas | 12.12.24 - 09:16 Festival Internacional de Cinema de Goiânia premia filmes sobre diversidade (Foto: divulgação)A Redação

Goiânia -
 O III Festival Internacional de Cinema de Goiânia (GIFF) terminou a edição 2024 com um evento marcado pela valorização do cinema independente. Entre os dias 3 e 8 de dezembro, mais de 500 pessoas passaram pelo Cine Ritz para conferir 41 filmes regionais, nacionais e internacionais, além de debates e oficinas.  
 
A cerimônia de premiação celebrou obras que se destacaram pela inovação narrativa, relevância temática e representatividade. O curta-metragem “O Conto da Bixa”, de Stella De Eros e Karvalio, foi duplamente premiado como Melhor Curta-Metragem pelo Júri Popular e Melhor Curta da Mostra Origens, reconhecido pela criação de um universo visual performativo que questiona valores tradicionais e exalta o protagonismo queer.  
 
Na categoria de longas, o prêmio da Mostra Origens foi para “Cartório das Almas”, de Leo Bello, que ressignificou paisagens do Centro-Oeste brasileiro com criatividade. Na Mostra Ruptura, o longa “El Huatrila”, de Roberto Andrés Flores, conquistou o júri ao explorar as tensões entre modernidade e tradição na relação entre pai e filho. Já o público escolheu “Bajo Naranja”, de Michael Taylor Jackson, como Melhor Longa-Metragem pelo Júri Popular.  
 
Outros destaques incluíram o curta “Hoje Eu Só Volto Amanhã”, de Diego Lacerda, vencedor da Mostra Ruptura, elogiado pela originalidade ao combinar técnicas de animação para narrar a história de uma mulher que deseja aproveitar o carnaval. Na Sessão Especial, o prêmio foi concedido a “Atitudinal”, de César Rodríguez, pelo Comitê Goiano de Direitos Humanos Dom Tomás Balduíno, representado pela jornalista Cláudia Nunes. A Sessão Especial exibiu filmes  de jovens cineastas goianos.
 
Menções Honrosas também foram concedidas. O longa “Tijolo Por Tijolo”, de Victoria Alvares e Quentin Delaroche, foi destacado pelo protagonismo de Cris Martin, que trouxe carisma e profundidade à narrativa. O curta “Lyceu - Resistência Nossa de Cada Dia”, realizado pelo Coletivo de Estudantes do Colégio Lyceu de Goiânia, foi reconhecido por seu posicionamento político em defesa da memória educacional e arquitetônica da instituição.  
 
Para a diretora artística do GIFF, Geórgia Cynara, o festival cumpriu o papel de celebração da diversidade das pessoas e dos filmes, ¨com uma equipe ciente da responsabilidade com a formação de público, a democratização da cultura e a aproximação dos cinemas feitos em Goiás com outros cinemas brasileiros e do mundo¨. 
 
O júri desta edição foi composto por Raphael Gustavo, coordenador da É Nois Ki Tá Produções, o cineasta Benedito Ferreira e a roteirista Julia Katharine, que trouxeram diferentes perspectivas e experiências ao processo de avaliação. A programação do GIFF também incluiu o filme de abertura “O Clube das Mulheres de Negócios”, de Anna Muylaert, seguido de um debate com a diretora e as atrizes Maria Bopp e Grace Gianoukas. Entre os convidados, destacaram-se a vereadora de Goiânia, Kátia Maria, o reitor da UEG, Antonio Cruvinel, e realizadores de festivais como Leo Tabosa.  
 
O festival
O GIFF 2024  foi produzido pela CSD Filmes, com co-produção da Concha Filmes, e patrocinado com recursos do Programa Goyazes 2024, da Secretaria de Cultura do Estado de Goiás. Possui apoio da Universidade Estadual de Goiás, Universidade Federal de Goiás, Cine Lume Ritz Goiânia, Fun House e Mushroom Comunicação. O projeto é patrocinado pelas empresas Hidráulica Brasil e Catral.

 

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