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Museu de Arte Contemporânea

Kboco apresenta 125 obras na mostra 'Eu Não Vou Passar em Branco' em Goiânia

Exposição segue até 29 de setembro | 12.09.24 - 08:26 Kboco apresenta 125 obras na mostra 'Eu Não Vou Passar em Branco' em Goiânia (Foto: divulgação)
A Redação

Goiânia -
 O artista visual Kboco apresenta sua exposição individual "Eu Não Vou Passar em Branco" no Museu de Arte Contemporânea de Goiás (MAC), localizado no Centro Cultural Oscar Niemeyer, em Goiânia, a partir desta quinta-feira (12/9). A mostra, em cartaz até o próximo dia 29, reúne 125 obras em diversas técnicas e suportes, explorando a intersecção entre o ambiente urbano e a natureza. A visitação é gratuita e pode ser feita todos os dias, das 14h às 20h.
 
Com curadoria de Felipe Scovino, a exposição reflete a profunda conexão de Kboco com o cerrado e os espaços urbanos. As obras não apenas capturam a essência dessas paisagens, mas também criam um diálogo visual e conceitual entre esses dois mundos. O público terá a oportunidade de conferir assemblages, esculturas e pinturas em madeira, além de intervenções site-specific que interagem com o espaço expositivo do MAC.
 
Nesta mostra, Kboco utiliza materiais e formas que evocam a transformação e a relação entre os contextos urbano e natural, oferecendo aos visitantes uma experiência que questiona e celebra a coexistência desses elementos. A exposição é realizada com recursos da Lei Paulo Gustavo, do Governo Federal, operacionalizada pelo Governo de Goiás por meio da Secretaria de Estado da Cultura.
 
O artista
Márcio Mendanha de Queiróz, conhecido como Kboco (@kboco23), nasceu em 1978 em Goiânia e soma mais de 25 anos de produção artística. Autodidata, começou a pintar ainda na infância, e o contato com a cultura hip hop nas ruas de sua cidade natal o levou a expandir suas criações além das molduras das telas. Seu trabalho se caracteriza por uma impressionante capacidade de absorver e reinterpretar influências diversas, que vão de Burle Marx e Rubem Valentim a Basquiat, criando uma fusão de tempos e lugares.
 
Seus trabalhos — telas, desenhos e instalações — harmonizam elementos aparentemente díspares, como a arquitetura mourisca e os ricos padrões de tecidos, além de símbolos das culturas pré-colombianas e árabes, especialmente o simbolismo dos padrões geométricos das mesquitas que visitou no sul da Espanha. O orientalismo em sua obra também reflete um apreço pelas culturas subjugadas ou marginalizadas, oferecendo uma crítica sutil à dominação sociopolítica ocidental.

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