A exposição
A exposição apresenta múltiplas narrativas e olhares em torno do território, tendo como destaque a produção
audiovisual indígena contemporânea, que tem no Xingu um de seus principais polos.
O conjunto inclui seis curta-metragens, feitos especialmente para a exposição, de autoria de Divino Tserewahú, Kamatxi Ikpeng, Kamikia Kisêdjê, Kujãesage Kaiabi, Piratá Waurá e do Coletivo Kuikuro de Cinema.
A mostra traz ainda um trabalho do artista Denilson Baniwa, também produzido para a mostra, e fotografias produzidas pelos comunicadores indígenas da Rede Xingu+.
Também são exibidos imagens, reportagens e outros documentos produzidos no Xingu por não indígenas desde o final do século 19. Na mostra, essas imagens são confrontadas pela produção de artistas e comunicadores indígenas, num processo de diálogo, contraste e elaboração de novas perspectivas.
Podcast
A pesquisa para a exposição começou durante a produção do podcast Xingu: terra marcada, que teve a participação dos curadores Guilherme Freitas e Takumã Kuikuro. Lançada em abril de 2021 pela Rádio Batuta, rádio de internet do IMS, a série narra a história da campanha pela demarcação do Parque Indígena do Xingu e seu significado para a luta pelos direitos indígenas até hoje.
Em cinco episódios, o podcast traz entrevistas com pesquisadores e lideranças, mostrando a perspectiva dos povos xinguanos sobre a trajetória do parque e a situação atual dos indígenas. O programa está disponível, para acesso gratuito, no site da Batuta, no Spotify, na Apple Podcasts e em outras
plataformas.
Serviço: Exposição Xingu: contatos
Abertura: quinta-feira (11/7)
Visitação: até 13 de outubro de 2024
Horário de funcionamento: De terça a sexta: 10h às 18h | Sábados e domingos: 10h às 16h
Onde: Centro Audiovisual do Museu Nacional dos Povos Indígenas (CAud) – Alameda Leopoldo de Bulhões, s/n°, qd. 3, lts. 1/4 – Setor Pedro Ludovico
Entrada: Gratuita