A peça teatral é escrita pelo espanhol Rodolf Sirera, um dos dramaturgos contemporâneos de maior renome na Europa e direção de Eduardo Figueiredo.
O espetáculo foi escrito na década de setenta após a ditadura de Franco no início do processo democrático na Espanha e se passa na França em 1784, pré-revolução francesa, ressaltando o período neoclassicista. Em nova versão brasileira, o espetáculo assume uma postura atemporal, inspirado na década de 20 em Paris. "É uma obra interessante, um jogo dialéctico sobre ser e representar. Es una fábula moral, un thriller en torno a lo que es el arte“ diz o autor.
“Em um momento com tantas adversidades, onde o homem apresenta sérios sinais de retrocesso e barbárie, a obra de Rodolf Sirera nos apresenta uma importante reflexão sobre civilidade, poder e até onde pode ir a crueldade do ser humano”, diz o diretor Eduardo Figueiredo.
O espetáculo é todo pontuado com música ao vivo executada pelo violoncelista Matias Roque Fideles e tem direção musical de Guga Stroeter.