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Raisa Ramos é jornalista, autora do blog Algum Lugar Etc., apaixonada por cidades, viagens e fotografia / raisa.ramosp@gmail.com
Para ler ouvindo:
Pequeno Cidadão | O sol e a lua
O Mutirama fez muito parte da minha vida (e de qualquer criança de Goiânia, penso eu, rs.). Lembro de vir passar férias aqui (morei dos 6 aos 12 anos em Anápolis) e meu vô levava eu e meu primo para brincar no lugar. Meus brinquedos preferidos eram o tobogã e o trem fantasma. Nesse último, meu vô aprontava um escândalo, fingindo medo e pavor. Nem eu, no auge dos meus 8 anos, me assustava tanto com o gorila de pelúcia que aparecia na nossa frente, mas meu vô esgoelava como se o mundo fosse acabar, rs. E dava certo. Eu gritava mais do que quando ia desacompanhada. Mas era no tobogã que eu ficava mais tempo. Ia para a fila, pegava o saco (na época era de arroz, rs.), subia as escadas, escorregava, morria de felicidade e ia para a fila de novo. Queimei joelhos, canelas e cotovelos nessas descidas em alta velocidade. Era bom demais.
Daí que esse ano, de férias à toa em Goiânia, sem viagem marcada nem nada, me deu vontade de ir ao Mutirama de novo. Mas como agora sou uma mulher de quase 25 anos, não tive coragem de ir sozinha e carreguei os sobrinhos. Me joguei no tobogã e consegui terminar a descida sem queimar nada! Acho que é a experiência de vida falando mais alto. E se engana quem pensa que já matei minha vontade. Como fomos no domingo, as filas estavam quilométricas e não consegui ir em tudo que eu queria, fora que a sobrinha pequena não podia ir em vários. Já estou planejando minha volta num dia de semana. Mutirama é bom demais!
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