Vivemos em um mundo onde as soluções rápidas e as fórmulas mágicas são constantemente oferecidas a todos tipos de empresas e profissionais. Entretanto, é fundamental que nos questionemos: essas propostas realmente funcionam? No fundo, elas não são mais do que uma repetição de estratégias genéricas e engessadas que, muitas vezes, só acumulam mais tarefas, sem trazer os resultados desejados.
Minha trajetória profissional me levou a questionar os modelos tradicionais e perceber que o que funciona é a compreensão do contexto e, principalmente, a simplificação. A inovação, para mim, não é sobre reinventar a roda. É sobre simplificar, conectar e dar sentido. Tenho a certeza de que os negócios precisam de algo mais do que listas infindas de processos. Precisam de foco no humano, de uma abordagem mais fluida e conectada com o propósito da organização.
Por isso, defendo a ideia de que o ativo mais valioso de uma empresa é o ser humano. Não há sucesso sem engajamento, sem motivação. E para que isso aconteça, é necessário um propósito genuíno, algo que vá além do lucro. Em tempos onde todos buscam respostas rápidas e genéricas, o verdadeiro diferencial está em ir a fundo. As melhores respostas surgem, na maioria dos casos, dos detalhes óbvios, muitas vezes negligenciados.
Hoje, acredito firmemente que o futuro das empresas está na evolução de seus propósitos e na valorização de suas equipes. Isso não acontece com modelos rígidos e automatizados, mas com flexibilidade, criatividade e, sobretudo, humanidade.
Quando se entende a história de cada negócio e o papel das pessoas nele, é possível, realmente, transformar desafios complexos em soluções simples e eficazes.
*Julliane Cardoso estrategista de negócios e fundadora da Ondah Consultoria