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Envolvido no caso Odebrecht,

Controlador-geral do Equador renuncia após denúncia de corrupção

Carlos Pólit teria recebido propina | 21.06.17 - 08:33 Controlador-geral do Equador renuncia após denúncia de corrupção (Foto: El Universo) 
Brasília - O controlador-geral do Estado do Equador, Carlos Pólit, apresentou nessa terça-feira (20/6) renúncia irrevogável ao cargo, em meio a um julgamento politico contra ele no Parlamento, por causa do escândalo de propinas da construtora Odebrecht. A informação é da Agência EFE.
 
O anúncio sobre a saída de Pólit foi feito pelo presidente da Assembleia Nacional (Parlamento), o governista José Serrano, no Twitter. Ele disse que a carta de renúncia do controlador foi entregue à tarde na Secretaria-Geral do Legislativo.
 
Pólit, única autoridade do Estado até agora a renunciar por causa do caso Odebrecht, com o qual negou qualquer ligação, está em Miami, nos Estados Unidos, desde o dia 26 de maio, quando viajou com permissão médica.
 
O presidente da Assembleia Nacional, em rápida entrevista, disse que Pólit enviou a carta de renúncia e anexou um atestado médico escrito em inglês.
 
A carta de demissão e o atestado médico serão encaminhados à apreciação do Conselho de Administração do Legislativo, para que tome conhecimento e faça contato com os órgãos competentes, que deverão promover outro concurso público para a designação de um novo controlador-geral ou juiz de contas do Estado, acrescentou Serrano.
 
Ele informou que Pablo Celi ficará como titular até que seja nomeado o novo controlador.
 
O chefe do Legislativo disse que o julgamento político contra Pólit continua e que, apesar de o acusado poder ser julgado à revelia na Câmara, "ele tem todas as garantias por parte da Assembleia para comparecer e exercer sua defesa".
 
Carlos Pólit tinha sido convocado para prestar depoimento no próximo dia 27 à Comissão de Controle da Assembleia Nacional, mas é improvável que compareça.
 
Em dezembro do ano passado, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos informou que a Odebrecht havia supostamente pago US$ 788 milhões em propinas em 12 países, incluindo o Equador.
 
O relatório do Departamento de Justiça diz que no Equador, entre 2007 e 2016, a construtora supostamente pagou propinas no valor de US$ 35,5 milhões para funcionários do governo, o que teria gerado benefícios de aproximadamente US$ 116 milhões. (Agência Brasil)
 

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