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Goiânia - A Suécia arquivou a investigação contra o fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, que há quase sete anos era acusado de estupro de duas mulheres. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (19/5), pela promotora pública Marianne Ny. Ela disse que foi decidido “interromper a investigação”, mas não deu mais detalhes.
Assange vive refugiado desde 2012 na embaixada do Equador em Londres e sempre se negou a ir para a Suécia responder pelo processo, pois alegava que corria o risco de ser extraditado ao Estados Unidos, onde poderia ser julgados por crimes contra o Estado devido à revelação de segredos militares e diplomáticos de Washington via WikiLeaks.
A Scotland Yard ressaltou que, apesar do processo na Suécia ser arquivado, o mandado de captura contra Assange continua válido.
Mas deve sair em breve uma decisão do Tribunal de Estocolmo sobre um pedido de Assange para que a Suécia retire o mandado de captura europeu. Assange era investigado sob acusação de ter praticado sexo sem consentimento com duas mulheres na Suécia, mas o jornalista australiano sempre negou os crimes. Ele argumentava que estava sendo perseguido pelas autoridades dos EUA pelo vazamento de dados sigilosos.