Rafaela Bernardes
Goiânia - A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) divulgou uma nota de esclarecimento na manhã deste sábado (26/11) para manifestar seu inconformismo com a decisão liminar que determina a realização de novas eleições para a Seccional goiana, em um prazo de 30 dias.
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Em nota, a diretoria da Ordem destaca que a decisão é mais uma manobra das chapas que perderam a eleição realizada em novembro do ano passado. Na ocasião, quase 10 mil advogados elegeram a chapa OAB Que Queremos, encabeçada por Lúcio Flávio.
"É lamentável que candidatos perdedores nas eleições de 2015 demonstrem tão elevado grau de desapreço pela democracia e pela soberana vontade da advocacia goiana, a ponto de insistentemente buscar no Poder Judiciário aquilo que as urnas lhes negaram. Eleição se ganha no voto, não em ações judiciais", diz a nota.
Ainda no comunicado, a OAB informa que na segunda-feira (28/11) vai entrar com recurso contra a decisão.
"A OAB-GO informa que na segunda-feira próxima interporá o recurso cabível junto ao Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, que certamente suspenderá a decisão recorrida, ante sua manifesta ilegalidade, como já o fez em situação idêntica no início de 2016", diz o comunicado.
Leia a nota na íntegra:
A OAB-GO, por sua Diretoria e Conselho, vem a público manifestar seu inconformismo com a decisão liminar da 20 Vara Federal de Brasília que determina a realização de novas eleições para a Seccional goiana.
Mais uma vez atendendo a pedido de uma das chapas perdedoras no pleito de 27/11/2015, que tentou manobra semelhante no início de 2016, a temerária decisão pretende sobrepor-se à soberana opção de quase 10 mil advogados que, nas urnas, elegeram a chapa OAB QUE QUEREMOS.
A OAB-GO informa que na segunda-feira próxima interporá o recurso cabível junto ao TRF da 1a Região, que certamente suspenderá a decisão recorrida, ante sua manifesta ilegalidade, como já o fez em situação idêntica no início de 2016.
É lamentável que candidatos perdedores nas eleições de 2015 demonstrem tão elevado grau de desapreço pela democracia e pela soberana vontade da advocacia goiana, a ponto de insistentemente buscar no Poder Judiciário aquilo que as urnas lhes negaram. Eleição se ganha no voto, não em ações judiciais.
Por fim, a Diretoria informa que permanece serena e focada no trabalho em prol da advocacia de Goiás, confiante que o Egrégio TRF da 1a Região restabelecerá a legalidade e normalidade institucional.
Diretoria da OAB Goiás