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Interior de SP

Cadela sobrevive após receber marca-passo humano

Schnauzer foi operada no hospital da Unesp | 04.05.16 - 11:36
São Paulo - Quem vê schnauzer Joana correndo, pulando e latindo sob os olhos atentos da dona, em Botucatu, no interior de São Paulo, não imagina que o animal estava fadado a morrer subitamente. A cadelinha tinha uma grave doença cardíaca e sofria constantes desmaios e convulsões.

Submetida a uma cirurgia no Hospital Veterinário da Universidade Estadual Paulista (Unesp) no dia 3 de março, Joana recebeu um marca-passo usado em humanos e agora leva uma vida normal. A dona de casa Rosa Maria da Silva procurou o Hospital Veterinário depois de se desesperar com os seguidos desmaios do animal.

Um eletrocardiograma apontou alterações compatíveis com a síndrome do nó sinusal, uma anomalia que afeta o ritmo do coração e que atinge principalmente fêmeas da raça schnauzer. "Monitoramos os batimentos por 24 horas e constatamos pausas de até oito segundos que causavam os desmaios.

O caso era grave e a única saída seria implantar o marca-passo", explicou a veterinária Amanda Cruz Aleixo. O professor Rubens Ramos de Andrade, da Faculdade de Medicina, foi contatado e cedeu o equipamento, dotado de uma bateria que envia impulsos elétricos ao coração.

A realização da cirurgia incomum reuniu as equipes da Medicina e dos serviços de Anestesiologia e de Cardiologia Veterinária da universidade. Residentes acompanharam a intervenção, que durou pouco mais de uma hora. A dona de Joana, que tinha sido avisada dos riscos da operação, comemorou o resultado.

Passado um mês da cirurgia, a cachorrinha é considerada curada. "O coração está batendo certinho como um relógio, e os desmaios cessaram. Ela está feliz como nunca", disse. O Hospital Veterinário de Botucatu atende mais de 20 mil casos por ano e é considerado o maior da América Latina em número de atendimentos.

"O coração está batendo certinho como um relógio, e os desmaios cessaram. Ela está feliz como nunca", disse. O Hospital Veterinário de Botucatu atende mais de 20 mil casos por ano e é considerado o maior da América Latina em número de atendimentos. (Agência Estado)

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