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Entrevista

Investimento em segurança pública deve ser compartilhado, defende Marconi

Responsabilidade ainda é só dos Estados | 20.02.16 - 21:04 Investimento em segurança pública deve ser compartilhado, defende Marconi (Foto: Divulgação)
João Unes e Kamylla Rodrigues
 
Auckland, Nova Zelândia - Em entrevista ao Jornal A Redação, o governador de Goiás, Marconi Perillo, enfatizou que para melhorar a segurança pública do Brasil é preciso que os investimentos na área sejam compartilhados, já que apenas os Estados arcam com essa responsabilidade. "A defesa que eu faço é de que a gente tenha um fundo nacional e que a União gaste pelo menos 5% de seu orçamento com a segurança pública", disse. Ele também citou outros pontos que poderiam amenizar o problema de criminalidade em Goiás e no Brasil, entre eles a liberação do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen).
 
Segundo o governador, Goiás gastou no ano passado 12,5% do orçamento com segurança pública. "Desde o começo de 2015 essa área passou a ser o segundo gasto mais expressivo, seguido da educação. Em terceiro temos a saúde. Então estamos investindo, mas precisamos de reforço. Por isso a questão não pode ser analisada apenas do ponto de vista dos Estados. Tem que ser avaliada com muita responsabilidade considerando o aspecto nacional", ressaltou. 
 
Marconi defendeu também várias mudanças que podem reduzir a criminalidade em todo o país. "A legislação penal tem que ser modificada. A policia é muito boa, prende os bandidos, mas a legislação obriga o judiciário a soltá-los. Esse é um problema sério. É preciso que o governo federal libere os recursos do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen), que estão contingenciados há anos. São mais de R$ 11 bilhões presos no governo federal, que poderiam estar sendo usados na construção de presídios de segurança máxima".
 
O governador de Goiás também sustentou o endurecimento da polícia nas fronteiras com países que comercializam drogas. "Se o Brasil colocasse parte de suas forças armadas pra vigiar as nossas fronteiras e se endurecesse com os países que permitem o contrabando de drogas, nós reduziríamos a criminalidade. Defendo ainda que os países que permitem a venda de drogas para o Brasil não recebam recursos do BNDES. Sabemos que 80% dos crimes estão vinculados diretamente ou indiretamente com as drogas'', finalizou o governador Marconi Perillo. 

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