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Eleições na OAB-GO

Lúcio Flávio vai contestar mandado de segurança e recorrer ao TRF 1ª Região

Chapa vencedora estaria irregular | 26.01.16 - 16:56 Lúcio Flávio vai contestar mandado de segurança e recorrer ao TRF 1ª Região (Foto: Sarah Mohn/A Redação)
Sarah Mohn
 
Goiânia – Em entrevista coletiva concedida à imprensa na tarde desta terça-feira (26/1), o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO), Lúcio Flávio de Paiva, informou que os advogados citados na decisão judicial proferida ontem (25) pela juíza federal Adverci Rates Mendes de Abreu, da 20ª Vara do Distrito Federal (DF), que destacou irregularidades na chapa eleita para presidir a seccional, irão contestar o mandado de segurança e recorrer ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região.
 
"O que nós iremos fazer? Hoje, nós iremos comemorar. Iremos para a posse festiva, para a diplomação, e vamos comemorar com a advocacia que está ansiosa para comemorar conosco. Feito isso, nós iremos contestar a ação de mandado de segurança com os fundamentos jurídicos cabíveis e também recorrer ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Recorreremos em todas as instâncias demonstrando a legalidade das candidaturas", declarou o presidente.
 
Lúcio Flávio explicou que o dispositivo da decisão liminar proferida pela juíza de Brasília não coloca "em xeque" a validade do processo eleitoral nem mesmo cogita declarar nulidade do pleito. Segundo o presidente, a liminar cassa a decisão do Conselho Federal, que mantinha deferidas as candidaturas do vice-presidente Thales José Jayme, de Marisvaldo Cortez Amado, que tomará posse como conselheiro federal, e do conselheiro seccional Arcênio Pires da Silveira, e reestabelece a decisão da Comissão Eleitoral da OAB-GO, que deferiu o critério de substituições apresentados ainda em novembro pela chapa OAB Que Queremos.
 
"Apenas e tão somente isso. Enquanto a liminar estiver em vigor, a única coisa que acontece é que volta a valer a decisão da Comissão Eleitoral, que deferiu a substituição dos candidatos, inicialmente entendidos como inelegíveis. Esses candidatos prosseguem, pois foram eleitos pela advocacia de Goiás e a Ordem dos Advogados do Brasil, a chapa OAB Que Queremos, que conserva ainda legitimidade para defender seus direitos, irá contestar e explicar situações que não foram levadas à juíza, porque ela decidiu isso ouvindo apenas uma parte", disse Lúcio Flávio.
 
Às vésperas da diplomação
No auditório da OAB-GO, o presidente Lúcio Flávio de Paiva disse ter estranhado o fato de a liminar ter sido proferida um dia antes da posse festiva da nova diretoria da seccional. Mas descontraiu declarando que decisão "dá um gostinho mais especial" à solenidade.

 
"É lamentável que perdedores queiram levar para o tapetão o resultado que não obtiveram nas urnas. É preciso saber perder. Confesso que essa decisão ter saído ontem dá um gostinho mais especial a essa solenidade. Me fez lembrar que nós vamos precisar de muita união e de muito apoio da advocacia que votou na chapa OAB Que Queremos para nós conseguirmos realizar as mudanças que precisam ser feitas na instituição e para a sociedade", criticou.
 
Lúcio FLávio  lamentou a existência do mandado de segurança impetrado pela chapa OAB Forte e avaliou que seria "no mínimo um ato de respeito para com a esmagadora maioria da advocacia de Goiás" que esses questionamentos tivessem sido objeto de desistência.
 
"O prosseguimento nesses procedimentos judiciais e mais petição sob petição, juntadas de documentos, mostra que certo segmento que concorreu na eleição não aprendeu a perder, não aprendeu que deve acolher o resultado das urnas mesmo que esse resultado lhe seja desfavorável. Durante muito tempo o grupo OAB Forte teve o resultado das urnas sendo favorável a ele. E as candidaturas concorrentes souberam respeitar. É o momento de fazerem o mesmo", declarou.

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