Raquel Teixeira é hostilizada após reunião na Faculdade de Educação da UFG

Secretária havia sido convidada | 20.01.16 - 17:49

Kamylla Rodrigues

Goiânia – A secretária de Educação, Cultura e Esporte (Seduce), Raquel Teixeira, foi hostilizada na tarde desta quarta-feira (20/01) por alunos e professores da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás (UFG). A titular da pasta participava de reunião do Conselho Diretor da Faculdade de Educação, que foi marcada por acusações à professora Raquel e críticas ao modelo de gestão com as Organizações Sociais.

A reunião com os membros do Conselho, alunos e professores da universidade, começou com uma breve abertura e apresentação de Raquel aos presentes. Seguindo a ordem estabelecida anteriormente, a secretária teria um determinado tempo para explicar o projeto, mas foi interrompida por um membro do Conselho que iniciou uma série de acusações e críticas ao modelo de gestão compartilhada que será implantado em Goiás a partir deste ano.

Quando conseguiu falar, Raquel ressaltou que foi até a reunião a convite da Faculdade e tentou explicar alguns pontos. “Tudo que diz respeito à educação, a Faculdade de Educação de uma Universidade Federal é o espaço adequado, propício, desejado e necessário para o debate. Esse processo está sendo aperfeiçoado e construído, de modo que ouvir a Faculdade de Educação faz parte dessa construção”, disse.

Aparentemente irritados, os participantes pediram o cancelamento da reunião e, após votação unânime, a solicitação foi acatada. Com palavras de ordem e gritos de “Fora Raquel”, a secretária saiu do Conselho seguida por vários alunos e professores. A hostilização continuou mesmo após ela entrar no carro, que foi impedido de seguir viagem por alguns minutos. Confira os vídeos do momento:

Comentários

21.01.2016 12:40 MARIA DAS GRAÇAS MONTEIRO CASTRO

É preciso esclarecer que a secretária da educação não foi convidada a participar da reunião de conselho diretor da Faculdade de Educação, como foi dito na reportagem do Jornal Opção. A FE já havia se manifestado, em nota pública, sua condição contrária às OS. Portanto, a secretária não foi dialogar, as decisões já foram tomadas sem a participação da sociedade civil.

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