Entre os mais influentes da web em Goiás pelo 12º ano seguido. Confira nossos prêmios.

Envie sua sugestão de pauta, foto e vídeo
62 9.9850 - 6351

Feminicídio

Vídeo que mostra morte de dançarina no Rio pode não servir como prova

Argumento é de que imagens foram roubadas | 18.04.15 - 17:23
São Paulo - O vídeo que mostra o assassinato da dançarina de funk Amanda Bueno, de 29 anos, pode não servir como prova contra o acusado pelo crime, o dono de vans Milton Severiano Vieira, de 32 anos, noivo da vítima. Imagens do sistema de segurança instalado na casa onde o casal morava, em Nova Iguaçu, cidade na Baixada Fluminense, mostram Amanda sendo agredida pelo companheiro, na tarde de quinta-feira (16/4).

O vídeo já está em poder da polícia, mas, segundo o advogado que defende o acusado, Hugo Assumpção, as imagens foram obtidas de forma inapropriada e vazadas irregularmente na internet, o que desqualifica o material como prova no processo. "O vídeo não vai poder ser usado, porque foi uma prova obtida de forma ilegal. Invadiram a casa dele e roubaram o vídeo antes que a polícia chegasse", justificou Assumpção.

O advogado afirma que a defesa do acusado pelo assassinato será feita em momento oportuno para que a Justiça desqualifique o vídeo como prova contra Vieira. O dono de vans foi indiciado por feminicídio, assassinato cometido contra mulheres em razão do gênero ou em decorrência de violência doméstica.

Ele foi transferido neste sábado (18) para a penitenciária de Bangu 10, no Complexo de Gericinó, na zona oeste do Rio. O assassinato de Amanda Bueno, ex-dançarina dos grupos de funk Gaiola das Popozudas e Jaula das Gostozudas, causou comoção nas redes sociais, onde foram postadas fotos do corpo da vítima e as imagens do sistema de segurança da casa de Vieira, instalado três dias antes do crime.

Na gravação, Amanda e Vieira discutem, até que o noivo começa a agredir a dançarina. Vieira derruba Amanda no chão, bate com a cabeça da vítima e a golpeia várias vezes com uma pistola. Depois de deixá-la desmaiada, ele pega uma escopeta calibre 12 e ainda dispara cinco vezes contra a cabeça da mulher.

A polícia investiga se Vieira é ligado à milícia que atua na região e controla o transporte de vans. Segundo o advogado do acusado, todas as armas que ele possuía em casa eram registradas. Assumpção também afirmou que o dono de vans não participa de nenhuma milícia.

Após o crime, Vieira roubou um carro que estava parado em frente à sua casa. Ele foi preso após capotar na Rodovia Presidente Dutra, que liga o Rio a São Paulo. O acusado estava com a pistola e a escopeta usadas no crime, outras duas pistolas e um revólver. Ele tinha porte de armas intramuros, que só permite o uso dentro de casa. (Agência Estado)

Comentários

Clique aqui para comentar
Nome: E-mail: Mensagem:
  • 18.04.2015 18:29 joice godinho ferrera

    Náo tem explicação

Envie sua sugestão de pauta, foto e vídeo
62 9.9850 - 6351