Sarah Mohn
Goiânia – O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção de Goiás (OAB-GO), Enil Henrique de Souza Filho, declarou na manhã desta quinta-feira (16/4), com exclusividade ao jornal A Redação, que está apto a disputar a reeleição caso o grupo ao qual pertence o escolha como representante.
“Todos nós temos condições de almejar o cargo de presidente. Tem que ter o preparo, lógico, o conhecimento, uma história dentro da Ordem. E muitos companheiros têm esse perfil e faço parte desse rol de pessoas. Tenho consciência também que sou uma pessoa de grupo. E se o grupo escolher o meu nome, ou qualquer outro nome, que esteja em condições de conduzir o caminho da Ordem com comprometimento, responsabilidade, capacidade de gestão, eu não tenho dúvidas de que qualquer uma dessas pessoas está apta a disputar e ocupar o cargo de presidente”, disse Enil.
O presidente exercerá o mandato até 31 de dezembro deste ano. A eleição para a escolha da próxima diretoria da entidade para o triênio 2016/2018 será realizada na segunda quinzena de novembro, mas as articulações já se iniciaram. Nos bastidores, são cotados nomes como dos advogados Pedro Paulo de Medeiros, Flávio Buonaduce, Júlio Meirelles, Lúcio Flávio de Paiva, Paulo Teles e Djalma Rezende.
Combate à corrupção
Representantes de aproximadamente 30 entidades se reuniram nesta manhã, na sede da OAB-GO, para discutirem ações conjuntas a serem executadas pela Campanha de Combate à Corrupção, lançada pela Ordem. Segundo o presidente Enil Filho, o encontro teve como objetivo fortalecer a campanha de cada segmento da sociedade, que tem como propósito lutar pela reforma política e pelo combate à corrupção.
(Foto: Leoiran)
“Não resta dúvida de que cada segmento, cada entidade aqui representada, já tem um projeto, uma pretensão, e o que nós queremos é que todos esses projetos sejam compatíveis com o propósito de fortalecer o objetivo maior, que é a reforma política e o combate à corrupção, atendendo o clamor da sociedade”, pontuou Enil.
A OAB-GO trabalha pela aprovação de dois projetos de lei de iniciativa popular. Um deles defende o fim do financiamento empresarial de candidatos e partidos políticos e a criminalização do caixa dois de campanha eleitoral. O outro projeto visa criar procedimentos e punições mais severas para delitos relacionados à corrupção, estabelecer rito para a recuperação dos recursos extraviados, além de aumentar os prazos de prescrição destes delitos e das penas de inelegibilidade.