A Redação
Goiânia - Goiás continua gerando mais empregos formais do que a média brasileira. É o que mostra um balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado na segunda-feira (18/8).
De acordo com o levantamento, no primeiro semestre deste ano, foram gerados 46.716 empregos formais em Goiás, o que representou alta de 3,87% sobre dezembro passado. Com o resultado, em termos relativos, Goiás ocupa o primeiro lugar entre os Estados da Federação na criação de novos postos de trabalho.
Apesar de o crescimento ser menor do que nos primeiros seis meses de anos anteriores (33,40% menor do que 2013 e 38,21% menor do que 2011), técnicos do Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos da Secretaria de Gestão e Planejamento (IMB/Segplan) observam que a tendência na geração de postos formais de trabalho em Goiás é crescente, ainda que de forma desacelerada em função do baixo crescimento da economia brasileira. O setor que liderou a abertura de vagas de emprego em Goiás foi o da indústria (14.109), seguido de serviços (13.569) e agropecuária (8.487).
Perfil e regiões
A maioria das vagas foi ocupada por trabalhadores jovens (18 a 24 anos), empregados mais na indústria (6.704) e no setor de serviços (6.689). Já o saldo das vagas geradas por grau de instrução mostra uma concentração (40,38%) do total para trabalhadores do nível médio.
Os dados mostram ainda que vem caindo o número de vagas de primeiro emprego geradas em Goiás. Em junho, foram admitidas 7.221 pessoas em primeiro emprego, número 18,31% menor do que junho de 2013 (8.840).
A geração de vagas de trabalho por microrregiões em Goiás mostra Goiânia em destaque. A capital, por sua maior participação na economia do Estado, gerou 13.592 vagas do total apurado no primeiro semestre. A microrregião de Ceres ocupa a segunda posição (6.916), puxada pelo desempenho da indústria da transformação. Em terceiro lugar vem a região Sudoeste, com 5.993 vagas abertas no setor agropecuário.
No contexto nacional, Goiânia ficou em terceiro lugar na geração de vagas entre os municípios brasileiros no acumulado de junho (12.632) e Cristalina ocupou a mesma posição nacional no saldo de empregos no setor agropecuário, com 2.248 vagas.