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Prefeitura de Goiânia

Paulo Garcia: “Tenho o couro grosso”

Prefeito rebate críticas e defende gestão | 21.05.14 - 15:31 Paulo Garcia: “Tenho o couro grosso” (Foto: Letícia Coqueiro/A Redação) 
João Unes

Goiânia - Depois de passar meses suportando calado a um festival de críticas à sua administração, o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT) decidiu finalmente romper o longo período de silêncio. Nesta entrevista exclusiva ao jornal A Redação, Paulo revela que passou por um período difícil, mas garante que nunca pensou em deixar a Prefeitura. “Quem falou isso não me conhece."

Transparecendo segurança sobre a forma de gestão com a qual vem conduzindo a cidade de Goiânia, o prefeito rebate críticas e garante que os problemas da administração pública estão sendo resolvidos um a um.

Imerso na mesa de reuniões de seu Gabinete no Paço Municipal, o prefeito Paulo Garcia (PT) abriu uma brecha no entra-e-sai de secretários para receber nossa equipe na tarde de terça-feira (20/5). Responde com tranquilidade sobre lixo, transporte coletivo, trânsito, Comurg, venda de áreas públicas, twitter, entre outros assuntos polêmicos. “Estamos trabalhando muito”, avisa. Só não quer falar muito sobre eleição, mas fala: “Não sou candidato, não cabe a mim comentar.“ A seguir, a íntegra da entrevista, concedida ao jornalista João Unes.


Prefeito abre o jogo em entrevista ao jornalista João Unes (Foto: Letícia Coqueiro/A Redação)

Como o senhor reagiu às críticas que tem sofrido na mídia nos últimos meses?
 Foi uma somatória de fatores. Eu não acho que tem uma vertente única que poderia ser responsabilizada por isso. Vivemos um período sazonalmente conturbado com as chuvas, vivenciamos crises estruturais na Prefeitura. Há, obviamente, uma vertente político-partidária, onde até que algumas candidaturas se definissem, me parecia que o ataque à nossa administração era algo estrategicamente pensado, principalmente pelos grupos oposicionistas. Mas eu penso que, como tudo na vida, desde que se trabalhe com vigor, com determinação, que você sabe que está fazendo a coisa certa, de forma correta, com uma conduta idônea, sem cometer nenhum ilícito, isso passa, e os resultados finais é que trarão os frutos que serão colhidos. Eu raramente vi ataques assim. Eu passei até a imaginar que a minha importância política é maior do que ela própria realmente é.
 
No auge da crise na Prefeitura, o senhor pensou em  deixar a Prefeitura?
 Não. Só quem não me conhece para pensar uma coisa dessas.
 
Mas circularam boatos sobre uma possível renúncia.
Ah, mas isso faz parte da estratégia. Tem um negócio também, que eu vivi um momento pessoal muito difícil, que foi a perda de um irmão. Isso talvez, somado à situação da minha vida pública, tenha levado pessoas a imaginar que era uma carga que eu não suportaria. Mas dizem que Deus não dá a ninguém missão que ele não está pronto para cumprir. Meu couro é grosso. Eu sofro, mas supero.
 
O senhor tem convicção de que vai fazer um mandato para entrar para a história em termos positivos?
Eu tenho certeza disso. Meu sucessor ou sucessora vai pegar a administração da cidade de Goiânia como ninguém nunca pegou, no sentido de pegar em condições ideais de administrar.
 
O senhor acredita que o PT tem chances na disputa ao governo de Goiás?
Eu não sou candidato. Meu foco principal é a gestão municipal. Agora, naturalmente, neste momento, cabe às direções partidárias, aos pré-candidatos, organizar a pré-campanha, as alianças, os planos de governo. Eu, como filiado ao meu partido, sempre acompanho as decisões do meu partido. Vou acompanhar o que o partido decidir no processo eleitoral. Agora, não me cabe nenhuma função senão a de observador.


(Foto: Letícia Coqueiro/A Redação)
 
Como o senhor avalia a saída de Iris na corrida ao Palácio?
Não me cabe avaliação. Primeiro, porque seria descortês fazer qualquer manifestação sobre um partido ao qual eu não pertenço. Segundo, porque meu partido tem um pré-candidato. Prefiro não me manifestar sobre este tema.
 
O senhor acredita em união das oposições no primeiro turno?
Bom, a partir de uma leitura de quem não faz parte das direções partidárias, até o momento isso não é possível.
 
O senhor tem conversado com Iris Rezende?
 Não. A última vez que falei pessoalmente com ele foi no dia em que ele comunicou a retirada de sua pré-candidatura. Ele me chamou e disse que queria que eu fosse o primeiro a saber.


(Foto: Letícia Coqueiro/A Redação)
 
Qual a situação atual da Prefeitura?
Precisamos fazer uma análise de forma global sobre o que é uma administração municipal hoje no País e o que é administração específica de Goiânia, com suas características.
 
Se você resgatar nosso plano de governo, você vai ver que o diagnóstico já tinha sido feito. Em qualquer área. Por exemplo, se você fizer uma análise das propostas que nós temos desencadeado na área fiscal e econômico-financeira, elas estão contidas no plano de governo. Por isso é que já passaram vários secretários de Finanças, e as medidas vão sendo tomadas e estão em andamento independente das pessoas que estão à frente da secretaria.
 
A realidade dos municípios brasileiros é perversa. Eu tenho falado isso, falei inclusive numa solenidade na presença da presidente da República, do vice-presidente e do presidente do Congresso Nacional: nós precisamos rever o pacto federativo no País. Porque a maior parte dos recursos oriundos da arrecadação tributária do País é destinada para a União e os Estados. E a menor fatia, para onde as pessoas vivem, para onde as pessoas sonham, para onde as demandas cotidianas são enormes, onde nós precisamos dar resposta e superar os diversos obstáculos existentes.
 
Por isso é que qualquer estudo mostra que mais de 90% dos municípios brasileiros arrecadam menos que as suas necessidades. Esse é o aspecto básico quando se analisa uma administração.
 
Em relação a Goiânia: eu penso que cabe a nós um momento histórico de readequação, de otimização da administração municipal, do ponto de vista estrutural, do ponto de vista dos seus recursos humanos e também do ponto de vista de movimentação dos recursos que nós detemos. Por isso que eu falo no programa de governo na promoção de uma gestão fiscal e orçamentária sustentável. E é isso que a gente está implantando.
 
Se você analisar qual a situação hoje de Goiânia, ela é muito semelhante a todos os municípios brasileiros. Vou falar em números legais, porque os números reais são maiores: mas15% do orçamento municipal você tem que destinar à Saúde. Outros 25%, para a educação. Já são 40%. Em media, se gasta 50% com pessoal. Sobram 10% para outras áreas e investimentos.
 
Há excesso de gastos com pessoal?
Nossa média é 50% do Orçamento, nós ultrapassamos este limite. Não é por contratação de comissionados. Hoje devemos ter menos de mil comissionados. E se uma decisão recente não for revista pelo TCM, provocando uma dilatação no prazo para readequação, nós seremos a única estrutura municipal do país sem nenhum comissionado.

Porque a decisão do plenário do TCM foi pela determinação de exonerar todos os comissionados do município de Goiânia. Nós vamos ser um caso extraordinário, entre os executivos nacionais e entre os poderes nacionais, levando-se em conta os próprios tribunais de conta, nós vamos ser a única estrutura do País sem nenhum comissionado.
 
Eu vi uma reportagem em jornal impresso falando que teve município que gastou 80% de seus recursos orçamentários em investimento. Ou eles deixaram de cumprir os preceitos legais, o que eu tenho certeza que não. Na verdade estes municípios fizeram uma apresentação com recursos extraorçamentários. Se eu fizer uma apresentação com recursos extraorçamentários, aí nossos investimentos são muito maiores.

Por exemplo, só na última solenidade que eu tive com a presidenta Dilma, ela destinou a Goiânia quase meio bilhão de reais. Mas isso não é recurso do Orçamento. Ele vai se tornar Orçamento quando efetivamente a obra for executada, medida e paga. É recurso de fora, não é do erário municipal.
 
Isso nos remete à necessidade de uma adequação, otimização  e reestruturação da administração como um todo. E é isso que a gente vem fazendo de forma vigorosa, mas sem propagandear muito.
 
Na área financeira, nós aprovamos o Cadin municipal. Porque Goiânia vive uma situação atípica. Nós somos uma capital brasileira com poder de endividamento.

Nós temos uma dívida de curto e médio prazo, de cerca de R$ 300 milhões. A dívida fundada é de mais ou menos R$ 600 a 700 milhões, tudo que o município deve. E nós temos R$ 8 bilhões a receber. Se recebêssemos 5% deste total, seríamos a única capital brasileira sem dívida.

Aprovamos a legislação específica do Cadin municipal. Fizemos convênios e contratos com os cartórios de execução. Aprovamos agora a PPI, que é uma lei de renegociação, que permite que o inadimplente tenha retirados da sua dívida multas e juros, além de um parcelamento para pagar.
 
Estamos fazendo o dever de casa reduzindo a nossa  necessidade de custeio, fazendo a redução do custeio. Agora, com a reforma administrativa, por exemplo, extinguimos ou fizemos a fusão de várias secretarias e extinguimos vários cargos, inclusive 30% dos cargos comissionados existentes no organograma do município. Fora exemplos menores, que acabam sendo significativos, como otimização de gasto de combustível, luz elétrica, água, aluguel de prédios.
 
Outras medidas virão no momento oportuno. Sabemos que há estruturas que fugiram do seu objeto e que temos de retornar a seu objeto primário.
 
E a Comurg?
A Comurg cresceu, acho que ela se afastou de seu objetivo inicial, que era coleta de lixo e manutenção de espaços públicos, principalmente parques e jardins. Hoje a Comurg tem uma diretoria de obras. A própria Secretaria de Obras, que tem obras como seu objeto, tem uma diretoria de obras. O mais adequado pros tempos atuais não é ter uma estrutura única? É um exemplo de caminhos que foram percorridos e que nós devemos corrigir.

Naturalmente, quando você funde duas estruturas, a criação de uma estrutura única é menor que a somatória das duas. Nós já estamos promovendo estes estudos. Um exemplo: às vezes há um caminhão trucado em cada uma delas que trabalha 12 horas. Você poderia ter um só que trabalha 24 horas. Ao passo que com duas estruturas você precisa de dois.
 
O novo presidente da Comurg recebe supersalário?
Não. Ele recebe, segundo eu soube, um bom salário, acima da média do brasileiro, mas consequência dos planos de cargos e salários de uma pessoa que teve estes benefícios através de convenção trabalhista, que é homologada pela DRT e pelo Ministério Público do Trabalho ao longo da história da Comurg. Ele é um funcionário com 26 anos de Comurg.

A notícia que eu tenho é que ele tem um salário semelhante ao de um secretário, algo em torno de R$ 15 mil. Agora, o que foi divulgado em uma época pela imprensa, foi um momento em que ele recebeu férias, 13º, vendeu dez dias. Tem o corte constitucional, ninguém recebe mais que o prefeito. Mas naquela época específica, o salário dele deu alto. Mas ele não tem supersalário e é uma pessoa muito competente, conhece a Comurg profundamente. Já ocupou vários postos nestes 26 anos de Comurg.
 
Como recuperar a imagem da Comurg?
Trabalho sério. Otimização de recursos e seus resultados.
 
A coleta de lixo está normalizada?
Ah, essa já está completamente normalizada há muito tempo.
 
Como estão as obras do viaduto da Marginal?
Dois deles estão prontos. Os dois no sentido sul-norte estão prontos. Queremos liberar ao tráfego antes mesmo da inauguração do complexo.
 
Quando seria essa liberação?
Imagino que nos próximos 15 dias, terminadas as obras restantes. Estávamos dependendo da movimentação de postes da Celg, mas parece que foi feito hoje. É uma obra acessória.
 
O outro, no sentido Norte-Sul, tem mais 30 dias de obra. Estamos discutindo com a empresa um acerto financeiro. Eles relatam um valor e nós, outro. Eles falam em R$ 6,1 milhões. Na verdade, o que nós temos pronto e medido entendemos que dá R$ 1,8 milhão.
 
O senhor acredita que haverá acordo com a empresa?
Tenho certeza.
 
O senhor tem recusado propostas de parcerias com o Estado?
Não, a parceria proposta eu aceitei de pronto. Achei interessante que eu vi em vários veículos de comunicação uma crítica à minha postura. Eu era muito criticado por alguns veículos e por agentes públicos por não ter uma relação de proximidade com o governador. Segundo a interpretação de alguns veículos de comunicação e até alguns agentes públicos. Eu acho que as pessoas confundem relação institucional com política. A relação institucional eu sempre tive, de forma madura, discreta e republicana. Agora, relação política não, porque nós pertencemos a grupos políticos com projetos antagônicos.

O que eu acho é que talvez alguns outros prefeitos tenham confundido a relação política com a administrativa. Então eu era muito acusado de não ter. Aí quando eu vou ao palácio , a convite inicial para discutir a questão da segurança em Goiânia, o tema lixo é abordado e ele oferece um valor a ser transferido, ainda não veio -- a solução que que demos para o lixo foi com recursos próprios, uma solução do município – mas eu tenho certeza que virá. Nós entregamos os papéis, para ser assinado um convênio e liberado o recurso. Então, ele oferece um recurso para compra de caminhões, eu aceito. Aí alguns vêm me criticar dizendo que estou errado. Estou errado quando? Estou errado sempre, qualquer coisa estou errado? Você, se fosse prefeito de Goiânia. O governador te oferece recursos para compra de caminhões. Você diria que não, só porque ele é de um partido diferente, que faz oposição ao seu governo? Não, isso é uma postura madura, uma posição republicana. O que foi proposto de efetivo eu aceitei. E aguardo transferência dos recursos.
 
O trânsito em Goiânia está cada dia pior. O que vem sendo feito para melhorar a mobilidade?
Este é um problema mundial das cidades. Particularmente das cidades brasileiras. Ontem eu participei de um evento na Fieg com a presença do arquiteto urbanista Carlos Leite, um dos maiores do País, autor do livro Cidades Sustentáveis, Cidades Inteligentes. Eu até fiz publicamente uma confidência, que há muito eu tinha  vontade de conhecê-lo pessoalmente, pois meu plano de governo foi baseado nesta sua obra, que eu tenho como livro de cabeceira. Ele veio falar sobre operações urbanas consorciadas. Em momento, ele falou que as cidades vivem um momento de repensar. O modelo do século 20 não se adapta mais ao século 21. Ele citou o American way of life, que levava os ricos para o subúrbio e privilegiava o carro. No Brasil, a situação é mais dramática ainda, porque quem mora na periferia é o mais carente. Mas que precisa do transporte para resolver seus problemas.
 
E ele dizia que como um todo, as cidades de médio e grande porte, principalmente no Brasil, mas no mundo todo, estão paradas. O tempo que você gasta no ir e vir para o trabalho é um tempo que deteriora sua qualidade de vida. Ele citou como exemplo o Alphaville Barueri, onde hoje não se consegue mais vender casas ali, porque o morador leva duas horas para ir ao trabalho e duas horas para voltar de carro. Isso não é qualidade de vida.
 
Então, qual é a solução para os problemas de trânsito? Necessariamente a utilização menor do carro. Não há outra alternativa. E para que isso aconteça, nós temos primeiro que repensar o espaço urbano. Tem que haver o adensamento deste espaço. E este adensamento não é necessariamente a execução de grandes torres. Ele mostrou como se pode adensar sem grandes espigões, mas que necessariamente você tem que adensar de forma vertical de baixa monta. Porque aí as pessoas vão ter o ir e vir em grande parte a pé. Por exemplo, a pessoa moram perto do trabalho e vai a pé. Isso já evita a maior utilização do carro.
 
Mas além disso, nós precisamos melhorar o transporte de massa. Nós vamos começar agora efetivamente, até que fim, a executar o BRT Norte-Sul. O Estado continua com o projeto dele, de VLT, que imagino que vai ser executado um dia, no eixo Leste-Oeste. E nós conseguimos também os recursos para a execução dos corredores preferenciais, que são os da T-9, da T-7, da 85, terminar o da T-63, o da Independência, da 24 de Outubro.
 
Sobre obras viárias: agora com a lei que permite que 18 áreas públicas sejam desafetadas. Seis destas áreas terão destinação pública ou filantrópica. Uma área vai para o Ministério Público, outra para o Tribunal de Contas do Município, e duas para permuta com a PUC. Com isso vamos conseguir duplicar a Avenida E, no Parque Atheneu. É uma área muito valiosa, porque é extensa. Em troca, nós vamos ceder a área onde é hoje a Secretaria da Educação, que hoje não comporta a nossa estrutura. E eles devem construir a nova sede da Secretaria da Educação para nós aqui no Paço. Uma obra de mais de 10 mil metros. Eles também têm interesse em um triângulo na Avenida Fuad Sebba. Em contrapartida vão nos dar a área, construir a sede da secretaria e ainda vai sobrar um dinheirinho para o município. Isso ainda precisa ser pactuado com o Ministério Público.

A maior parte dos recursos da desafetação são para obras viárias, como o viaduto na BR-153 ligando o Jardim Goiás ao Jardim Novo Mundo, o viaduto na PL2, na frente do Serra Dourada, e o viaduto da Marginal com a 136, corredores e ciclovias.
Pretendo executar estes viadutos ainda no meu mandato.


(Foto: Letícia Coqueiro/A Redação)
 
Há riscos de novas paralisações no transporte público?
O transporte público está normalizado. Ainda há pendências que devem ser resolvidas entre empresas e trabalhadores. Fui surpreendido com a minha nomeação para a presidência da CDTC. Ainda estou me inteirando sobre as minhas novas atribuições. Não fui consultado nem avisado desta nomeação.
 
Como está a tramitação dos recursos do PAC Cidades Históricas para obras em Goiânia?
Hoje eu perguntei de manhã ao secretário de cultura sobre isso. Ele me deu uma boa notícia, a requalificação do espaço da Praça do Trabalhador e da Estação Ferroviária deve iniciar nos próximos 30, 45 dias, está tudo pronto para começar. Na Praça Cívica ainda faltam alguns detalhes, precisamos desencadear o restauro da Praça Cívica, mas está em andamento.
 
O senhor saiu do twitter?
Eu não saí do twitter. Estou em uma fase de oscilação. Estou fiquei fora um tempo, voltei, e agora ando um tempo sem tuitar, só esporadicamente. Mas eu te garanto que eu leio o twitter dia e noite. Eu não estou é tuitando.

O twitter é para mim uma experiência pessoal.  Meu twitter não é profissional. Eu não tenho assessoria que tuita. Sempre fui eu nas redes sociais. Então depende muito do momento, de eu achar na minha cabeça que o tuitar vai ser positivo para mim ou não. Como neste momento eu achava que era um momento de muita conturbação, de muita interpretação equivocada sobre muito do que aconteceu na cidade de Goiânia, e como havia muita tentativa de tirar proveito político de ações não necessariamente verdadeiras, eu dei uma parada. Qualquer hora eu volto. Quem sabe hoje à noite? Depende da minha cabeça.
 


Comentários

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  • 30.05.2014 14:52 Calos Xavier

    Legalzinho a sua entrevista... Mas prefeito e médico, o senhor consegue colocar a cabeça no travesseiro e dormir tranquilo? O senhor e a sua equipe essa semana "cortou" a gratificação da insalubridade nos salários dos servidores da saúde, foi uma falta de respeito e consideração. O senhor acha correto diminuir o salário dos servidores? E o acordo feito na mesa de negociação junto com o secretário da saúde, como fica. E a palavra, senhor prefeito. É lamentável.

  • 23.05.2014 10:08 Alan Mauricio

    Se ele ainda fosse o presidente da Unimed/GO tudo bem,ainda vai com uma entrevista dessas que parece jogo de cumpadres,mas não é o caso.O cidadão aí em cima é o prefeito de Goiânia que hoje tem os seus problemas agravados justamente pela má administração do cidadão e numa situação dessas o jornalista vai lá pra tricotear com ele.Da próxima vez fica calado mesmo,porque esse discurso ensaiado já deu.

  • 22.05.2014 17:19 Juliana Ferreira

    Pergunta. Resposta. Fim. Onde está o questionamento? Não há confronto? Onde estão os dados na mão do jornalista? Não há crítica? Ficou satisfeito com as respostas? Não precisava ter ido lá. Mandasse as perguntas por e-mail. Se houvesse vontade jornalística de verdade, essa poderia ser uma entrevista que não me fizesse ter perdido meu tempo na leitura.

  • 22.05.2014 15:01 vip

    Removido?...ok,Novamente, em termos formais...o individuo X tem razão, uma vez que afirma ao deixar o cargo da prefeitura o próximo sucessor ou sucessora irá pegar em condições viáveis de administração, porém ressalto que o mesmo irá pegar o orgao sobre LIXO, DIVIDAS e OBRAS INCOMPLETAS devido a escolha da nossa socie dade goianiense incompetente

  • 22.05.2014 08:37 Marcos

    Caramba, ou ele mente muito ou não sabe da realidade de Goiânia. Meu setor não passa lixeiro uma semana!

  • 21.05.2014 21:09 Gustavo

    Gostaria de acreditar nas palavras do sr Paulo Garcia, mas nada do que ele disse, é o que temos visto nas ruas. A cidade nao esta melhor, nao esta melhorando e duvido que A obra da marginal seja entregue na data que ele prometeu. Estamos cercados de pessimos governantes

  • 21.05.2014 18:07 Wesley Trigueiro

    Ele falou muito bem e tal. Mas não há como negar que sua administração tem deixado muito a desejar. Muito mesmo! É um discurso muito bonitinho, mas, na prática, quase nada de positivo tem acontecido nessa gestão.

  • 21.05.2014 18:02 Raniel Nascimento de Souza

    Idem. Parabéns ao entrevistado e entrevistador.

  • 21.05.2014 16:52 VIP

    ------ Comentário removido por uso de palavra imprópria ------

  • 21.05.2014 16:30 MÁRLEY JOSÉ PEDROSO

    Parabens pela entrevista...

  • 21.05.2014 16:26 Maurício Zaccariotti

    Entrevista bem conduzida e respostas precisas. Parabéns ao Entrevistado e ao Entrevistador. Maurício

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