Michelle Rabelo
Goiânia - De um total de 18, a Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Trânsito, Transporte e Mobilidade (SMT), informou na manhã desta terça-feira (28/1) que já instalou sete câmeras de monitoramento nos corredores prefenciais de ônibus da Avenida T-63. Outros dois serão instalados até até a próxima semana. Os chamados pardais irão flagrar os abusos dos motoristas desobedientes. A expectativa do órgão é que a fiscalização comece o quanto antes.
Antes de começar a aplicação de multas, haverá o chamado período educativo, que dura cerca de 30 dias. Os equipamentos irão registrar a invasão da faixa preferencial por veículo de pequeno porte, o que vai gerar multas e pontuação na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do motorista.
Segundo a SMT, o projeto está em fase de obras, o que deve durar dois meses. Depois da coclusão, uma vistoria será feita pela SMT e pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e só depois as câmeras começam a funcionar. Haverá um período educativos, no qual as multas não terão valor monetário.
(Foto: reprodução site Prefeitura de Goiânia)
Fiscalização
Segundo a SMT, desde o dia 02 de maio, agentes de trânsito fiscalizam a região, onde estão sendo aplicadas multas ao veículo que parar ou estacionar ao longo do corredor preferencial de ônibus. Ao utilizar a terceira faixa, que é para a circulação de ônibus, os carros poderão apenas realizar a conversão na primeira rua à direita ou acessar a garagem e os comércios.
Corredor
O corredor preferencial de ônibus da Avenida T-63 tem seis quilômetros de extensão, onde passam mais de 80 mil usuários do transporte coletivo. A frota operante é de 86 ônibus que realizam 562 viagens por dia.
A SMT diz que a instalação do corredor ganhou a adesão dos usuários do transporte coletivo, moradores e motoristas de veículos. Pesquisa realizada pelo Instituto Verus, em junho deste ano, aponta que 84,7% dos usuários do transporte coletivo apoiam os corredores de ônibus. A pesquisa entrevistou 900 pessoas e foi feita a pedido do Fórum de Mobilidade Urbana da Região Metropolitana de Goiânia.
Os comerciantes, no entanto, alegaram que têm prejuízos pois seus clientes não tem como estacionar em frente seus estabelecimentos.