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Professores municipais em greve protestam na Câmara de Goiânia

Eles querem uma assembleia com Paulo Garcia | 02.10.13 - 17:38 Professores municipais em greve protestam na Câmara de Goiânia (Foto: reprodução/Twitter Djalma Araujo)
A Redação

Goiânia -
 Para manifestar contra o projeto de lei do Executivo que universaliza o “Auxilio Locomoção”, professores da rede municipal de ensino se reuniram, na manhã desta quarta-feira (2/9), na Câmara de Goiânia. A intenção era pressionar os vereadores para que o projeto não fosse aprovado, mas a votação nem chegou a entrar na pauta da casa.

O projeto
O projeto de lei prevê a universalização do auxílio transporte a todos os professores, mas reduzindo o benefício de R$ 319 para um valor médio de R$ 200. Atualmente, menos da metade dos professores da rede municipal recebem a ajuda. A proposta atual prevê que o auxílio, mesmo com valor reduzido, chegue a toda categoria.

Os educadores 
são a favor da universalização do benfício, porém contestam a redução do valor e também pedem que o auxílio também seja estendido aos servidores administrativos dos centros educacionais.
Auxílio
O projeto estabelece três níveis de auxílio locomoção, com valores que variam conforme a carga horária de trabalho do profissional de educação. Para o professor com carga horária de 20 horas semanais, o valor seria de R$ 133,30.

Para 30 horas será de R$ 200,00 e de R$ 266,60 para 40 horas semanais. O projeto extingue ainda a “gratificação de difícil acesso”, que era praticada anteriormente, cujos critérios de concessão foram questionados pelo Ministério público.
 
Caso aprovada, a nova lei vai prever a dedução do benefício para faltas injustificadas, e a suspensão do auxílio aos professores em férias regulares, recesso escolar e licenças para afastamentos previstos em lei. A matéria determina ainda que o auxílio não poderá ser incorporado ao salário e será reajustado anualmente no mesmo percentual do piso salarial nacional do Magistério público.
 
O prefeito alega que a substituição da gratificação de difícil acesso pelo auxílio locomoção “representa um avanço, já que este último vai atender a toda a categoria enquanto que a gratificação era concedida apenas a 40% dos profissionais”. 
 
Manifestação
Por volta das 10h, o grupo começou a gritar: "Queremos falar, queremos falar". O presidente da Casa, vereador Clécio Alves (PMDB), paralisou a sessão e abriu a tribuna livre para um professor, que representou o movimento grevista.
 
Os professores querem uma assembleia com Paulo Garcia para discutir as reivindicações e tentar um acordo. "Se a greve continuar, não vai ter ano letivo", avisou o professor. O Paço alega que não tem condições financeiras de universalizar o auxílio transporte em R$ 319.
 

(Foto: reprodução/Twitter Djalma Araujo)

Pelo Twitter, o vereador Djalma Araújo (PT), manifestou apoio aos grevistas. "Sou favorável à luta dos professores. E votarei com eles. A Educação deve estar em primeiro lugar", escreveu em seu perfil no Twitter.

Já o também vereador petista Tayrone di Martino afirmou, na Câmara, que é a favor do projeto, ainda que uma parcela dos professores tenha seu benefício reduzido em favor do bem da maioria. "Sei que eles vão ser sacrificados, mas é por um bem maior", afirmou o vereador.

Auxílio Locomoção

Com 16 votos favoráveis, três contra e quatro abstenções, o projeto de lei foi aprovado em primeira votação, no dia 25 de agosto.

Votaram contra os vereadores Pedro Azulão Júnior (PSB); Djalma Araújo (PT) e Tatiana Lemos (PC do B). As abstenções foram dos vereadores Elias Vaz, sem partido; Virmondes Cruvinel Filho (PSD);Fábio Lima (PRTB) e Dra. Cristina Lopes (PSDB). 


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